Laura Sequeira
NC/Urbi et Orbi


Rui Moreira, presidente da Cooperativa, garante que a certificação da Adega é um processo que está em andamento

"As dívidas da Adega Cooperativa da Covilhã estão normalizadas", garante Rui Moreira, presidente da direcção da Adega. Segundo o responsável as únicas dívidas que faltam regularizar são aquelas relativas aos associados. Rui Moreira afirma que o relatório da auditoria tem "sido auxiliar para resolver algumas das situações" e deficiências em relação à organização dos recursos humanos.
Rui Moreira refere ainda que a certificação da Adega é um processo que está em andamento e que "dentro de três meses poderá realizar-se uma inspecção para a certificação da Adega Cooperativa da Covilhã". O presidente da direcção da Adega lembra ainda que a Assembleia Geral que ocorreu na quinta feira, 17, serviu para aprovar o relatório de contas e que tudo correu bastante bem.
Em relação à construção do novo armazém na Adega, Rui Moreira esclarece que "é um projecto que faz parte do plano de actividades para 2003 e o empreiteiro só está à espera que o tempo melhore para começar a obra", que custa cerca de 20 mil euros.
"Há bastante vinho para venda", esclarece Rui Moreira que afirma ainda estar a ser feito "um esforço para a comercialização do vinho que está em stock". O presidente da direcção da Adega salienta que estão a ser contactados novos clientes "num esforço constante e diário". O responsável adianta ainda que "estamos a trabalhar melhor com os clientes que temos".

Programa VITIS influência a renovação de castas

Entretanto, e ainda na quinta feira, teve lugar na Adega uma acção de divulgação na qual se dava conhecimento aos associados da abertura do Programa VITIS. O ministério da Agricultura, desenvolvimento Rural e Pescas determinou a recepção de candidaturas no regime de apoio à reconversão e reestruturação das vinhas nas regiões vitivinícolas das Beiras, Estremadura e Ribatejo. A apresentação de candidaturas a este programa foi suspensa temporariamente uma vez que as candidaturas apresentadas envolviam montantes financeiros superiores aos previstos para a execução total do plano.
O Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e das Pescas e o Instituto da Vinha e do Vinho decidiram a reabertura das candidaturas para que as regiões vitivinícolas em que os compromissos assumidos foram inferiores às dotações previstas inicialmente possam agora beneficiar do programa. Assim, a região das Beiras pode receber candidaturas que não ultrapassem um valor global de sete milhões e 990 mil euros.
Rui Moreira garante que os associados foram bastante receptivos a este programa e "muita gente está interessada em proceder à renovação das castas", explica.