No terreno do Lamas, o Covilhã
foi superior e nem se notaram as ausências de Moisés, Trindade e
Piguita
Ficha
do Jogo
Campo
de Jogos Estádio Comendador Henrique Amorim
(06-04-2003)
Árbitro: Mário Mendes
Auxiliares: Gabinio Evaristo e Décio Cordeiro
União de Lamas - 0
Mota (cap.), Banjai, Fernando, Dino, Brandão, Toni, Cristiano,
Inzagui, Dany, Moreira, Hugo Gonçalves, Capela (29) e Márcio
(76).
Treinador: Jorge Silva
Sp. Covilhã- 4
Celso, Rui Morais (cap.), Edgar, Jorge Humberto, Pinheiro, Mauro, Ankyofna,
André Cunha, Nini, Paquito, Hermes e Marco Abreu (77).
Treinador: João Cavaleiro
Ao Intervalo: 0-2
Disciplina: cartão
amarelo a Dino (28), Brandão (41), Hugo Gonçalves (71),
André Cunha (26), Mauro (27) e Nini (37).
Figura do Jogo: Hermes
O ponta-de-lança brasileiro foi um autêntico leão
à solta no Amorim. Correu, abriu espaços e marcou um golo
de belo efeito. Um prémio merecido, não só pela exibição
de domingo, mas pelo bom momento de forma que atravessa e que tem demostrado
ao longo das últimas jornadas.
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Leões imparáveis em Santa
Maria de Lamas
Covilhã "fuzila" último classificado
Antes de se abrir um ciclo de sete jogos
infernais, o Covilhã faz uma exibição poderosa e consegue
a maior goleada da época frente ao União de Lamas. Agora é
que vai ser a doer.
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NC/Urbi et Orbi
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O Covilhã alcançou no último domingo a vitória mais
expressiva da temporada. Apesar das ausências de jogadores como Trindade,
Piguita e Moisés, habituais titulares, João Cavaleiro escalou um
onze ofensivo, com Hermes, Paquito e André Cunha na frente de ataque.
A marcha triunfante dos leões da Serra começou logo aos sete minutos.
Paquito abria, então, o activo na conversão de uma grande penalidade
a castigar falta do guardião Mota sobre André Cunha. Seis minutos
depois Hermes aumenta a vantagem na sequência de um cruzamento de Hugo Pinheiro.
O ponta de lança brasileiro assinava um golo portentoso ao rematar de primeira,
sem hipóteses para o guarda-redes lamacense.
A equipa de Jorge Silva tentava reagir, mas no meio campo defensivo covilhanense
Mauro e Ankyofna não davam espaço suficiente para os locais efectuarem
manobras ofensivas. O Covilhã dominava a partida a seu bel prazer, instalava-se
no meio campo adversário e levava o jogo para longe da baliza de Celso
que foi apenas mais um espectador no Estádio Américo Amorim.
Na segunda parte, a tão esperada resposta dos locais nunca surgiu, e o
onze serrano nunca sentiu grandes dificuldades. O controlo era absoluto por parte
dos homens de Cavaleiro e o terceiro golo adivinhava-se. Depois de várias
tentativas falhadas pelos avançados, foi Edgar, na sequência de um
canto apontado por Nini, a violar novamente as redes de Mota. E se o ânimo
do conjunto da casa já andava pelas ruas da amargura, pior ficou quando,
já em período de descontos, Paquito faz o 0-4 e o segundo golo da
sua conta pessoal.
A vitória do Covilhã não sofre qualquer contestação
e coloca os serranos nove pontos acima da linha de água, o que não
garantindo ainda a manutenção dá uma margem de manobra confortável
para encarar os últimos sete jogos da temporada. Um ciclo "infernal"
em que os beirões terão que se haver com quatro candidatos à
subida de escalão. Na próxima jornada os covilhanenses recebem a
visita do Estrela da Amadora e, na semana seguinte deslocam-se ao Porto para defrontar
o Salgueiros. Isto antes de recepções ao Farense, à Naval
e ao Aves, e de viagens a Chaves e a Alverca.
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