Os novos órgãos sociais do Cine
Clube da Beira Interior (CCBI) tomaram posse no passado domingo, 13 de Abril. Frederico
Lopes, docente na UBI e actual presidente da direcção sublinha que
"é o começar de uma nova fase".
Ideias não faltam e os novos membros estão já a pensar em organizar
um ciclo de cinema. A iniciativa irá relacionar a sétima arte e a
guerra, um tema que o presidente da direcção considera "muito
oportuno". Os filmes a exibir irão depender do que as distribuidoras
puderem enviar e também da normalização das relações
institucionais. "Se não chegarmos a acordo com a Câmara não
poderemos realizar a iniciativa porque temos equipamentos, mas não temos
sala", explica Frederico Lopes. No entanto, o responsável acredita que
a "situação está bem encaminhada".
A nova direcção entregou ontem, segunda feira, 14, uma carta na autarquia
covilhanense a pedir uma reunião com carácter de urgência. O
objectivo é negociar o protocolo de cooperação cultural. Frederico
Lopes frisa que "não é pelo Cine Clube que o Teatro Cine não
vai ter cinema".
A nova direcção pretende dar continuidade às actividades desenvolvidas
pela associação até aqui. O visionamento de filmes alternativos
e o estabelecimento de protocolos com cineclubes e escolas de outros países
são outras das áreas a apostar.
IMAGO em 2004
A antiga direcção decidiu em Outubro de 2002 que o IMAGO passaria
a ser organizado por uma estrutura exterior ao Cine Clube que é a Cooperativa
Cinema Jovem (CCJ), fundada pelo ex-presidente do CCBI, Pedro Ramos. Esta era
uma das condições para a realização do evento em 2003.
A outra condição passava pelo garantia de um apoio da Câmara
da Covilhã, o que não aconteceu.
A Cooperativa Cinema Jovem começa por isso já a pensar na edição
do IMAGO 2004. Frederico Lopes compreende a decisão a afirma-se "disposto
a apoiar qualquer festival na área do cinema desde que seja de qualidade".
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