As novas instalações
permitem um maior conforto aos sócios, atletas e à comunicação
social
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SP. Covilhã estreia novas instalações
do Alcains
Amigável pouco amistoso
Em dia de festa em Alcains o Sp. Covilhã
acabou por ser a equipa mais feliz. Os leões marcaram cedo mas não
conseguiram impôr o seu futebol numa partida de carácter amigável
mas que terminou com a amostragem de oito cartões.
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Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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O domingo, 30, foi de
festa em Alcains. O Desportivo local viu finalmente inauguradas as remodeladas instalações
do Trigueiros de Aragão, que passa, agora, a ter uma bancada completamente
coberta, balneários remodelados, novas cabines de imprensa e uma sala para
receber nas melhores condições os profissionais da comunicação
social. As novas infra-estruturas, que custaram algo como 300 mil euros, foram inauguradas
pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, pouco passava
das 15 horas e 30.
Meia hora depois, teve início o jogo entre o Desportivo de Alcains e o Sporting
da Covilhã. Uma partida com um convidado de "luxo" que pretendia
ser o culminar de um dia de festa. Mas a verdade, é que o encontro, de amigável
teve muito pouco.
Para Valter Costa esta foi a oportunidade de testar a reacção do seu
onze frente a uma equipa de topo. Para João Cavaleiro foi a hipótese
de avaliar o comportamento da equipa sem Piguita, Trindade e Moisés, todos
castigados para o próximo jogo da II Liga, com o União de Lamas. E
pelo começo dos serranos, até se poderia dizer que o técnico
não tinha grandes motivos de preocupação. O Covilhã
dominava, pressionava dentro do meio-campo alcainense e, logo aos três minutos,
André Cunha escapa pelo flanco esquerdo, deixa dois adversários a
olhar para a bola, e entrega o golo de bandeja a Paquito. Tudo muito fácil.
Tudo muito simples. No Trigueiros de Aragão antevia-se um resultado "normal",
entre uma equipa da III Divisão e outra da II Liga. O Covilhã entrava
a todo o gás, com três homens na frente de ataque (André, Paquito
e Hermes) e um meio campo possante com Ankyofna, Mauro e Nini.
Mas o que é certo é
que, aos poucos, a turma da casa começou a equilibrar, muito por
culpa das excelentes exibições de Carlos Manuel, Chico e
Vasco, que levaram o jogo para mais longe da baliza de Armando. Nos últimos
15 minutos da primeira parte, aliás, os "canarinhos"
encostaram os leões à sua grande área, sem contudo
criarem lances de grande perigo.
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André Cunha, ganha uma bola a Carlos Manuel
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Nas bancadas assistia-se a uma partida que parecia tudo, menos amigável.
Os atletas de ambos os lados entregaram-se ao jogo como se de uma competição
se tratasse e não evitaram algumas entradas mais ríspidas que motivaram
protestos exagerados de ambos os bancos e o recurso aos cartões por parte
do árbitro da partida.
Na segunda metade o Alcains começa melhor. Logo na primeira jogada, Neno,
ao segundo poste, quase marca na sequência de um cruzamento da esquerda. Mas
os forasteiros reagem e, pouco tempo depois é Paquito que, de fora da área,
obriga Armando a mais uma defesa de excelente nível.
Até final, a partida esteve bastante equilibrada. Ao maior controlo de bola
do Alcains respondia o Covilhã com rápidos contra-ataques que faziam
estremecer o sector defensivo canarinho, mas o marcador não mais seria alterado.
E a dois minutos do final do encontro, o impensável acontece. Piguita e Carlos
Manuel disputam uma bola de forma mais ríspida e acabam por envolver-se em
agressões mútuas. Paulo Abrantes, que apesar do carácter amigável
da partida já tinha mostrado seis amarelos, voltou a recorrer aos cartões.
Piguita viu o vermelho directo e Carlos Manuel safou-se com apenas um amarelo.
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