Dias Rocha sai
Arménio Figueiredo à frente da Águas do Zêzere e Côa
É a hora de mudanças na Águas
do Zêzere e Côa. Dias Rocha deixa o cargo de presidente do Conselho
de Administração. Um "saneamento político" pode
ter estado na origem da saída.
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NC/Urbi et Orbi
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António Dias Rocha deve estar de saída da presidência do Conselho
de Administração da empresa Águas do Zêzere e Côa
(AZC). Para assumir o lugar, o nome proposto pela Águas de Portugal (ADP),
principal detentora da maioria do capital, foi o de Arménio Figueiredo.
Os accionistas reuniram em Assembleia Geral (AG), na passada quarta feira, 26,
nas instalações do Instituto Politécnico da Guarda. Foram
propostos os nomes de Gravata Filipe, até aqui director-geral da empresa
e o de Domingos Saraiva, para integrarem o Conselho de Administração.
Quanto a este último, é administrador da EGF, desde Outubro de 2002.
Domingos Saraiva representa igualmente a holding dos resíduos nos processos
de integração da AZC na conscessão de resíduos sólidos
urbanos da Cova da Beira e de integração do município de
Setúbal na AMARSUL. Em relação à representação
dos municípios é dada como certa a continuidade das câmaras
do Fundão e Manteigas, representadas por Manuel Frexes e José Manuel
Biscaia, respectivamente.
Quanto a Dias Rocha, contratado pela ADP para o lançamento da empresa,
fontes próximas do gestor vêm o seu afastamento como um "saneamento
político", uma vez que se afastou do PSD quado foi discutida a regionalização
do País, apoiando a proposta do PS. Dias Rocha acabou por ser nomeado para
a Águas do Zêzere e Côa num governo socialista.
Além da nomeação da nova administração, a AG
de accionistas votou o aumento de capital da AZC, por forma a permitir a integração
do Sistema de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação
de Municípios da Cova da Beira (AMCB), já a partir do mês
que vem. Chegará, desta forma, ao fim a relação difícil
que opunha a AMCB e a empresa HLC. A rescisão do contrato entre estas duas
entidades envolve quantias no valor de oito milhões de euros.
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