"Lembrar António Aleixo"
Crítica a medicinas alternativas
O Grupo de Teatro da Universidade Lusíada
de Lisboa trouxe à Covilhã a peça Lembrar António
Aleixo. O espectáculo contou com uma assistência de cerca de 50 pessoas.
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Por Hugo Ribeiro
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Lembrar António Aleixo foi a peça apresentada na passada segunda
feira, 24, pelo Grupo de Teatro da Universidade Lusíada de Lisboa (GTUL).
Aleixo é um dos poetas portugueses mais populares e "abordou temas,
que se adequam à realidade e sociedade de hoje em dia", refere Bruno
Oliveira, actor deste grupo de teatro.
Em cena, estiveram sete actores que declamaram uma história típica
portuguesa. Num cenário simples, composto por duas cadeiras e uma mesa,
um indivíduo com dores intestinais opta por ir a um curandeiro para tratar
da sua doença. Com um discurso duvidoso e com práticas de métodos
enganosos, o curandeiro tenta resolver o problema, mas não tem resultados
positivos.
Durante 30 minutos, a assistência presenciou "uma crítica às
pessoas que continuam a recorrer ao espiritismo, aos curandeiros para cuidarem
das suas doenças", sublinha o actor.
Pela primeira vez na Covilhã, o GTUL achou suficiente o público
que assistiu ao seu espectáculo. O grupo censura o facto de as pessoas
não se deslocarem a um teatro para ir ver uma peça: "Hoje em
dia, acho que as pessoas não se interessam pelo teatro, em especial o amador",
afirma Bruno Oliveira, que conta regressar à cidade serrana com a nova
peça.
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