O Hospital Pêro da Covilhã encontrou nas artes plásticas
uma forma de proporcionar aos seus utentes alguns momentos de prazer. Segundo
o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas
da instituição, esta iniciativa visa a humanização
dos serviços através de eventos culturais, como é o caso
desta exposição intitulada ESLIM.
"ESLIM, não significa nada, não existe, ou melhor, não
existia como palavra. Fui eu que a inventei inspirando-me num som ou palavra parecida,
de uma língua qualquer que me chegou por acaso aos ouvidos", confessa
Joaquim Leite, o autor dos quadros expostos. Para este pintor albicastrense a
escolha do nome tem a ver com a sua sonoridade, a alegria e o colorido que provoca
no seu estado de espírito. "ESLIM nasceu, num momento de felicidade.
Ela nasceu porque é importante rir", explica Joaquim Leite.
Na tentativa de encontrar um significado para a expressão, o autor atribuiu-lhe
o sentido duplo de Corpo Movimento pelo desejo "de ser livre de possuir uma
palavra inventada e atribuir-lhe o significado", sublinha o pintor que pretende
com esta criação homenagear toda criatividade artística.
Natural e residente na cidade de Castelo Branco, Joaquim Leite é licenciado
em Educação Visual e Tecnologia e lecciona na Escola EB 2.3/S Ribeiro
Sanches - Penamacor. Começou a dedicar-se às artes plásticas
em 1986 pintando retratos. Desde 1997 que se dedica ao ensino da pintura em locais
como a Oficina Artemísia e, mais recentemente, o Atelier Evasão
sedeado em Castelo Branco, do qual é membro fundador. Participa regularmente
em exposições colectivas e individuais.
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