Gangs de Nova Iorque





De Martin

Scorsese










O grande écran fica povoado de violência, corrupção e cadências de imagens fulminantes durante 166 minutos. Quase três horas de fita, com um visionamento bem conseguido. Num filme em que a história narrada não é contagiante, a reprodução fiel dos acontecimentos vividos no submundo de Nova Iorque faz esquecer esse aspecto menos positivo.
Ponto negativo para a mais recente realização de Martin Scorsese é a fragilidade do argumento.
A trama começa a desenrolar-se no ano de 1846 quando num conflito entre os "Americanos Nativos", um gang de nativos nova-iorquinos e os "Coelhos Mortos", gang de irlandeses, um dos líderes é assassinado. William Cutting, mais conhecido por "Bill, the Butcher" é quem comanda os "americanos Nativos" e acaba por matar o chefe dos "Coelhos Mortos", pai de "Amsterdam Vallon", personagem interpretada por Leonardo DiCaprio.
Estes acontecimentos fazem a narrativa saltar 15 anos. Período que transforma o pequeno "Amsterdam" - criado numa instituição para onde foi após a morte de seu pai - num jovem com sede de vingança. Começa por se aproximar de William Cutting e ganhar-lhe a confiança. Ao mesmo tempo, Amsterdam, enceta uma relação com a amante de Cutting, papel que fica a cargo de Cameron Diaz.
Aproveitando o facto histórico do recrutamento obrigatório para a guerra abolicionista de Lincoln, o realizador encena a rebelião popular.
Scorsese recria toda uma época de lutas onde se retratam as injustiças sociais e o surgimento da Máfia.






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