Eunice e Constança estudaram durante um semestre
em Santiago de Compostela
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Alunas Erasmus regressam à UBI
A aventura chegou ao fim
De volta à Covilhã, depois
de meio ano em Santiago de Compostela, duas alunas da UBI regressam e trazem na
bagagem algumas experiências interessantes.
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Por Sandra Carvalho
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Eunice e Constança partiram em Outubro
rumo a Santiago de Compostela, na província espanhola da Galiza. Candidataram-se
ao Projecto Erasmus, foram seleccionadas e deixaram a Covilhã rumo a Espanha.
Hoje, de regresso à UBI, estas alunas do curso de Ciências da Comunicação
afirmam que foi uma experiência inesquecível. Frequentaram a Faculdade
de Ciências da Comunicação e garantem que estão preparadas
para o mundo jornalístico. As aulas diferem um pouco das aulas portuguesas
pois, segundo Constança, "sempre que se dá uma aula teórica
essa matéria tem aplicação na prática, o que permite
uma avaliação mais contínua". A universidade tem também
um sistema de créditos de livre configuração, aplicáveis
por exemplo aos alunos que assistem a uma conferência, onde obtêm um
crédito extra para somar à média final.
Apetrechada com salas de informática, laboratórios de fotografia e
estúdios de televisão (projecto de Sisa Vieira) usados inclusivamente
pela TV Galiza, esta universidade reúne óptimas condições
para a preparação dos alunos de comunicação. A faculdade
disponibiliza os pavilhões para práticas desportivas diversas e facilita
o estudo de algumas línguas. Os alunos dos diferentes cursos têm oportunidade
de estudar uma língua à escolha.
Com uma população residente de aproximadamente 120 mil habitantes,
dos quais 40 mil são estudantes, a cidade de Santiago de Compostela tem uma
das vidas nocturnas mais animadas de toda a Galiza. Repleta de bares, a cidade convida
também ao turismo pela beleza, limpeza das ruas e pelos espaços que
reserva para músicos de rua encantarem os turistas.
Para estas alunas a principal barreira foi a língua. Constança conta
que o facto de conviver com alunos de outros países, que também se
encontravam em Erasmus, tornou extremamente difícil o entendimento pois quase
ninguém falava o castelhano.
Outra dificuldade foi o cumprimento dos horários espanhóis. As aulas
começavam de manhã cedo e só eram interrompidas às 15
horas para o almoço. Recomeçavam depois às 16 horas e terminavam
às 19 horas. As manhãs eram por isso muito cansativas e a hora de
almoço tornava-se tardia para gentes com os hábitos portugueses. Eunice
diz que não aguentava tanto tempo sem comer, pelo que no início comia
a todas as horas.
No meio destas diferenças, ambas frisam que aprenderam muito. "Foi uma
experiência excepcional, só que as saudades já apertavam",
afirmam.
De regresso à Covilhã não escondem a curiosidade que têm
em conhecer as novas cadeiras de 4º ano do curso e os caloiros de Ciências
da Comunicação.
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