Fernando Serrasqueiro e Cristina Granada
Deputados do PS questionam Governo
IPJ sem delegado há duas semanas

Um requerimento dos deputados do PS do distrito questiona o Governo sobre a razão do impasse que se vive na delegação do Instituto Português da Juventude. O mesmo documento denuncia vazio de gestão .


Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi


Os deputados do Partido Socialista (PS) eleitos pelo círculo de Castelo Branco, José Sócrates e Fernando Serrasqueiro, apresentaram um requerimento ao ministro adjunto do primeiro-ministro, José Luís Arnaut, em que exigem explicações sobre a caricata nomeação do delegado do Instituto Português da Juventude (IPJ) no distrito.
No requerimento, lembram que no dia 7 de Fevereiro o presidente do IPJ "telefonou para Francisco Abreu (ex delegado) para lhe comunicar que a partir do dia 11 de Fevereiro acabava a sua comissão de serviço e, por isso, estava dispensado. No mesmo telefonema informou-o que o novo delegado era o professor José Maria Ribeiro, vereador do Partido Popular (PP) na Câmara Municipal de Proença-a-Nova e que o próprio presidente do Instituto Português da Juventude na segunda feira, 17, viría à delegação de Castelo Branco apresentá-lo, além de visitar os serviços de Portalegre e de Faro".
Os deputados socialistas referem que, na comunicação social, "apareceu o nome e currículo do referido indigitado e a confirmação do próprio de que se apresentaria na segunda-feira". "Aconteceu que nem o presidente do IPJ nem o eventual indigitado apareceram".
Entretanto, continua a requerimento, "que já se passarm vários dias, o que levou os funcionários a telefonar para os serviços centrais, já que o serviço, bem como a correspondência se estavam a acumular e não tinham informações sobre quais os procedimentos a tomar.
De acordo com José Sócrates e Fernando Serrasqueiro "a comunicação social regional informa que esta situação decorre da oposição do PSD/Castelo Branco ao noem indigitado por ter sido candidato autárquico pelo PP ainda militante social-democrata". Para além da "péssima imagem da gestão das estruturas dirigentes distritais", os políticos afirmam que o episódio indicia que o "critério não é da competência", mas antes "a cor do cartão partidário".