Alçada Rosa apela ao fim da conflitualidade
"Covilhã e Fundão condenadas ao entendimento"
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Por Catarina Rodrigues
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O vice-presidente da Câmara da Covilhã, Alçada Rosa, apela
ao fim da conflitualidade existente entre Carlos Pinto e Manuel Frexes. A ideia
ficou clara no final da última reunião do executivo realizada na
passada sexta feira, 7. As divergências entre os presidentes das autarquias
da Covilhã e Fundão devem-se à criação da Comunidade
Urbana, defendida por Pinto ou das Comunidades Intermunicipais, ideia defendida
por Frexes. Os modelos apresentados pelos autarcas são diferentes e as
críticas de parte a parte têm vindo a público de uma forma
que Alçada Rosa não considera a mais correcta.
"O tipo de linguagem que se utiliza no relacionamento entre vizinhos tem
que ser mais cuidado", sublinha o vice-presidente da autarquia covilhanense,
acrescentando que "há uma contenção verbal que é
preciso ter".
Alçada Rosa considera que "Covilhã e Fundão estão
condenadas ao entendimento" porque "essa é a lógica que
tem que existir entre cidades separadas por 14 quilómetros em linha recta".
Também Miguel Nascimento, vereador da oposição na Câmara
da Covilhã apela ao fim da conflitualidade entre os políticos. "Seja
o modelo Comunidade Urbana ou Intermunicipal, o importante é que os autarcas
da região se entendam a bem das populações". Para o
socialista a descentralização administrativa é mais do que
necessária para o desenvolvimento do País, mas "não
há nenhuma comunidade na nossa região que seja objectiva sem um
entendimento muito claro entre a Covilhã e o Fundão".
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