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Paulo Gonçalves volta a levar a melhor sobre a concorrência

Foi debaixo de uma chuva miudinha que o covilhanense Paulo Gonçalves cortou a meta junto do Tribunal da Covilhã e, assim se sagrou vencedor da quinta edição da Meia Maratona "Todos Pela Justiça". Uma vitória caseira, ainda que o atleta corra com as cores do CDC Pinheiro, da Guarda.
Gonçalves soube sempre gerir a corrida. Isolou-se no início com mais quatro atletas, entre os quais António Morgado, também da região, e, já perto da Covilhã atacou a ponta final deixando toda a gente para trás. A segunda posição acabaria por ficar reservada para Luís Sá, da equipa ND Silva, enquanto, na terceira posição ficava classificado Dário Garcia, da JD Neves. António Morgado, que também fez uma excelente prova, não foi além do quarto lugar.
Na competição feminina, a vitória coube, mais uma vez, à portalegrense Vitorina Mourato. A atleta do CDC Pinheiro, Lurdes Monteiro, foi segunda, relegando para a terceira posição Elisa Rodrigues, da Sira Aldroende.
No primeiro escalão de Veteranos, a vitória sorriu a Luís Mendonça, do CDC Pinheiro. Luís Moreira do GIR Rodrigo, foi segundo e Francisco Casteleiro, da Casa do Benfica do Fundão, ficou em terceiro lugar. No segundo grupo de Veteranos, o CDC Pinheiro voltou a colocar um atleta no primeiro posto: Francisco Baptista. Benjamim Soares, da GNR de S. João da Madeira ficou em segundo e Eduardo Pinto, do CDR Quintela, conseguiu o terceiro lugar do pódio. João Quelhas, da CB Fundão, levou de vencida a terceira categoria dedicada aos mais velhos, seguido de Gumersindo Rodrigues, do Lebres do Sado, e José Almeida, do Veteranos da Estrela.
No último escalão, João Soares, d'Os Ribeirinhos, impôs-se a Carlos Oliveira e a Adolfo Salazar, ambos do NA Palácio da Justiça.
A Casa do Benfica do Fundão acabou por ser a grande vencedora do troféu por equipas, seguida da Cometlis (PSP Lisboa) e do CDC Pinheiro da guarda.
A participação na quinta edição da Meia Maratona ficou muito aquém das expectativas da organização, o Sindicato dos Funcionários Judiciais, que apontava para as cinco centenas de participantes, e contou com pouco mais de 200 corredores. De qualquer modo, a organização não desanimou, até porque o tempo não convidava nada à prática desportiva. A chuva foi uma constante durante todo o percurso da prova que, este ano, teve início junto do Tribunal do Fundão e terminou no Palácio da Justiça covilhanense.