III Divisão
Já se respira na Estação

A Desportiva da Estação não facilita perante o Sátão e consegue a tão almejada subida à zona de permanência. O Alcains regressa às vitórias, mas continua no segundo lugar.

NC/Urbi et Orbi


A Desportiva da Estação está, finalmente, acima da linha de água. Depois de 21 jornadas afundados na zona de despromoção, os pupilos de Tó Real já podem respirar um pouco, embora um ponto apenas os separe do Arrifanense.
No domingo, 16, a turma serrana recebeu o Sátão e rubricou mais uma exibição digna de registo. Mário abriu o activo aos 40 minutos e colocou a formação da casa em vantagem. A festa no Complexo desportivo da ADE durou, no entanto, muito pouco. Mesmo antes do intervalo, Miguel aproveitou uma desatenção da defesa local para repôr no marcador uma igualdade que não se justificava.
Melhor equipa durante o primeiro tempo, a Estação entrou na segunda parte com a clara intenção de conquistar os três preciosos pontos em jogo que permitiriam, como veio a suceder, a subida à zona de manutenção. E, 15 minutos depois do recomeço, João Real encarrega-se de devolver a justiça ao marcador ao apontar o segundo da Estação na sequência de um livre. Até final, os serranos dispuseram dasa melhores oportunidades do encontro e poderiam ter mesmo terminado a partida mais descansados, mas os avançados nunca tiveram a calma suficiente para dar a melhor direcção à bola.
Depois de alcançar a zona de manutenção, os covilhanenses presisam, agora, de lutar pela tranquilidade. Na próxima ronda o adversário é o actual oitavo classificado, o Gafanha, que em casa não costuma facilitar. Dentro de portas, os nazarenos não costuma facilitar e ainda só sofreram quatro golos em 11 jogos.

Alcains regressa às vitórias

Na série D, o Alcains regressou às vitórias depois de um resultado inesperado, na jornada anterior, no campo do Mirandense (1-0). Frente ao Caranguejeira, os "canarinhos" entraram em campo com uma formação de "recurso" e denotaram algumas dificuldades nos minutos iniciais. Apesar do domínio quase absoluto, o Alcains não conseguia criar jogadas de perigo no último terço de terreno, muito por culpa de Ricardo Costa jogar muito recuado no terreno. Em cima do intervalo, no entanto, a turma local chega à tão merecida vantagem através de uma grande penalidade convertida por Lima.
No segundo tempo os beirões entraram em campo mais confiantes e, desdecedo começaram a ameaçar a baliza à guarda de Lavos. Aos 68 minutos Vasco amplia para 2-0 e dá mais tranquilidade à sua equipa. O "golpe de misericórdia" surgiu um par de minutos depois pelos pés de Carlos Manuel.
A formação do Caranguejeira ainda tentou reagir, à procura do tento de honra, mas foram os beirões que mais perto estiveram de voltar a marcar.