Obras do Polis no Centro Cívico
Comerciantes consideram indemnizações "generalistas"
A Associação Comercial, Industrial
e Serviços está preocupada com o decréscimo do volume de
vendas dos seus associados, devido às obras do Polis. Entretanto, aquela
Sociedade vai instalar painéis publicitários, como forma minimizar
o impacto negativo das intervenções.
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Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi
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"De âmbito generalista". É assim que a Associação
Comercial, Industrial e Serviços de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila
Velha de Ródão (ACICB) considera a resposta dada pela Sociedade
Polis- Castelo Branco ao pedido de indemnizações, solicitadas pelos
comerciantes que se dizem prejudicados pelas obras do no centro cívico
da cidade.
Numa carta enviada à Sociedade, a ACICB salienta que, e apesar de concordar,
na generalidade, como o que vai ser feito, "não acreditamos que as
obras ultrapassem, ao nível do necessário, o impacto na queda do
volume de vendas que os nossos associados estão a sofrer". A missiva
informa ainda a estrutura de que "se tal acontecesse, não teriam que
se preocupar, pois a fórmula proposta de cálculo dos prejuízos,
perfeitamente honesta, já implica que se não houver redução
de vendas, não existe prejuízo". E prossegue: "Consequentemente,
o comerciante não tem direito a qualquer indemnização".
Por outro lado, a Associação discorda do argumento de que "depois
das obras toda a comunidade beneficiará e que, os comerciantes serão
ressarcidos dos prejuízos sofridos". "Não nos parece correcto
na medida em que não só nada garante que o comércio se reforce
a tal ponto que os compense e o mais previsível é que os comerciantes
em causa não resistam".
Perante esta problemática, o presidente da Associação Comercial,
Industrial e Serviços já solicitou uma reunião ao presidente
da Câmara de Castelo Branco, bem como à Sociedade Polis.
Polis instala sinaléctica para publicitar lojas
Entretanto, a Sociedade Polis decidiu proceder à produção
e instalação sinaléctica para identificação
das lojas contíguas ao estaleiro, na área do Centro Cívico/Devesa.
Uma atitude que surge na sequência das reclamações a si endereçadas
por um conjunto de comerciantes estabelecidos na zona de intervenção
do programa. De acordo com a Sociedade, a medida "pretende contribuir para
a publicitação das lojas instaladas nas imediações
do estaleiro, quer junto da população local, quer dos visitantes".
Esta acção está integrada num conjunto mais vasto de iniciativas,
com as quais a Polis-Castelo Branco pretende contribuir para a minimização
dos impactos negativos decorrentes do decurso das obras. Entre elas, contam-se
igualmente a contratação de uma brigada que, periodicamente, uma
ou duas vezes por semana, fará a limpeza das montras e portas de entrada
dos estabelecimentos comerciais instalados nas áreas contíguas às
obras na intervenção Polis.
Os painéis sinalizadores agora produzidos serão instalados nos topos
do estaleiro, isto é, no Largo do Município e na Rua Sidónio
Pais, logo após o Largo D. José I.
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