Rescisão de contratos no Amato Lusitano
Enfermeiros apelam ao Governador Civil
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Carla Loureiro
NC/Urbi et Orbi
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A Direcção Regional de Castelo Branco do Sindicato dos Enfermeiros
Portugueses obteve do Governador Civil, Pereira Lopes, a garantia de que este
"iría colocar perante o Conselho de Administração do
Hospital Amato Lusitano e presidente da ARS-Centro as preocupações
relativas à cessação de contratos e ver se era possível
manter os postos de trabalho". O dado é revelado por São Rodrigues,
coordenadora regional, após a audiência que manteve com o Governador
Civil, na quarta feira, 12. Em cima da mesa a problemática da rescisão
de contratos no Amato Lusitano, que afectou cinco enfermeiros. No entanto, um
destes profissionais, afirma. São Rodrigues, vai assinou o contrato ontem
segunda feira, 17.
A aguardar pelos desenvolvimentos dos "esforços que o Governador Civil
vai envidar", aquela dirigente sindical salienta, porém, que "para
o Sindicato, o que aconteceu, não tinha nenhuma razão de ser".
"Perante a nova lei de gestão hospitalar, estes enfermeiros poderiam
ser mantidos nos seus postos, através de um contrato individual de trabalho",
esclarece.
Além destes profissionais, que deixaram de trabalhar no dia 21 de Janeiro,
um dia depois de o Conselho de Administração do Amato Lusitano lhes
ter comunicado essa decisão, São Rodrigues assegura que "existem
pelo menos mais nove enfermeiros que vão acabar contrato". Apesar
de, acrescenta a coordenadora regional, "a instituição dizer
que não está a pensar mandá-los para a rua".
A dirigente sindical chama a atenção, também, para o facto
do País ter uma enorme carência desta classe sócio-profissional,
já que há menos 23 mil enfermeiros. "O problema geográfico
também não ajuda, pois torna-se mais difícil de fixar estes
profissionais e quando querem, vêm-se obrigados a ir embora", refere.
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