O PS Belmonte tem desde o passado dia 24 de Janeiro eleita uma nova concelhia.
A mesma tomou posse no sábado, 8, e tem na liderança Maria da Graça
Amaro.
A nova líder espera que o PS tenha, no futuro, um grupo de trabalho "colaborante",
que esteja sempre atento e acompanhe "a vida autárquica do concelho".
Embora o PS tenha sofrido, nos últimos tempos, com os processos de refiliação,
algumas baixas em Belmonte, Graça Amaro salienta que isso "acontece
em qualquer partido" e muitas vezes, como no caso de Belmonte, essa não
refiliação até acaba por acontecer devido a "esqucimentos".
Para o futuro da concelhia, a nova líder pretende uma reestruturação
do partido, o resurgimento "da velha guarda" e ao mesmo tempo, a introdução
de elementos mais jovens. Quanto à actuação da distrital
do PS, nos últimos anos, Graça Amaro classifica-a de boa. E tendo
em conta que a distrital vai a votos dentro de pouco tempo, não se coíbe
de apoiar "pessoalmente" Fernando Serrasqueiro, que já decidiu
que se vai recandidatar, embora possa vir a sofrer a concorrência de Sampaio
Lopes, que se mostra disponível para concorrer às eleições.
Também presente da cerimónia esteve o presidente da autarquia belmontense,
Amândio Melo, que resalva que ser líder de uma concelhia é
um cargo "de importância em termos locais", uma vez que a intervenção
dos partidos na vida local pode ser "um contributo valioso para o desenvolvimento
dos concelhos". Ressalvando ser independente, ou seja, não ter filiação
partidária, Melo salienta que o contributo do PS pode sempre ser útil
com a introdução de novos conceitos e novas propostas.
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