No Marco os serranos dominaram, mas
não conseguiram marcar
Ficha
do Jogo
Campo
Avelino Ferreira Torres (Marco de Canavezes)
(09-02-2003)
Árbitro: João Vilas
Boas (Braga)
Auxiliares: Devesa Nelo e Alfredo Braga
Marco- 0
Avelino, João Filipe, Simão, Santamaria, Hélder Quental,
Sérgio Luís, Nilton, Barbosa, Joel (90), Paulo Sérgio,
Rui Gomes (46), Mateus e Marquinhos.
Treinador: Miguel Leal
Sp. Covilhã- 0
Celso, Rui Morais, João Carlos, Edgar, Pinheiro, Piguita, Mauro,
Trindade (cap.), Hermes, Ankyofna (85), André Cunha, Nini (65),
Nii Amo e Paquito (74).
Treinador: João Cavaleiro
Ao
Intervalo: 0-0
Disciplina: cartão
amarelo a João Filipe (24), Santamaria (69), Nilton (78), Marquinhos
(89), André Cunha (18) e Rui Morais (81 e 90).
Cartão vermelho por acumulação a Rui Morais (90).
Figura do Jogo: Celso
Tal como o resto da equipa, reencontrou-se com as boas exibições.
Confiante e seguro deu tranquilidade ao sector defensivo da equipa. E
se durante a primeira metade só por uma vez foi chamado para resolver
uma situação "apertada", no segundo tempo foi
quem garantiu o empate com três intervenções de alto
nível. Fez a defesa da tarde a 15 minutos do fim ao ir buscar ao
ângulo, um remate de Sérgio Luís.
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Empate sem golos em Marco de Canavezes
Covilhã regressa aos pontos
Em Marco de Canavezes o Covilhã reencontrou-se
com os pontos e com as boas exibições. A formação
serrana merecia mais do que o empate, mas o nulo é um resultado aceitável.
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NC/Urbi et Orbi
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Depois de quatro jornadas inglórias, o Covilhã
foi a Marco de Canavezes conquistar o primeiro ponto em 2003. Um resultado que
deixa um amargo de boca no técnico serrano que ainda chegou a acreditar
que trazia os três pontos para a "cidade neve". E teve razões
para acreditar. No terreno difícil do Marco, Cavaleiro escalou uma equipa
ambiciosa e combativa que criou oportunidades suficientes para sair da cidade
duriense com a vitória.
Com dois homens, André Cunha e Hermes, bem metidos na área adversária,
apoiados nos flancos por Nii Amo e Rui Morais, o Covilhã começou
a impor respeito aos locais logo de início. Mas ao domínio inicial
dos "Leões da Serra" responderam os locais com a primeira ocasião
de perigo. Um lance rápido que só não dá em golo porque
Pinheiro se antecipa a Barbosa. Os forasteiros não se deixam assustar e
voltam a atacar o meio-campo adversário. Perto dos 25 minutos, Hermes desperdiça
a melhor oportunidade para activar o marcador ao rematar por cima da baliza à
guarda de Avelino na sequência de um cruzamento de Nii Amo e pouco depois
é João Carlos que, na sequências de um canto, salta mais alto
que os centrais contrários para proporcionar um arrepio ao guardião
local que defendeu mesmo em cima da linha.
Ao intervalo, Miguel Leal, técnico marcoense, lança mais um avançado
em campo, mas foi novamente a turma forasteira que pegou no jogo. Depois de uma
primeira parte bastante equilibrada em que as ocasiões de golo escassearam,
o segundo tempo trouxe mais emotividade ao encontro, com ambas as formações
a apostarem no ataque e a procurarem a vitória. Apesar do ascendente covilhanense,
que controlou a partida quase até final, a verdade é que os avançados
beirões estiveram pouco acertados, e nem as entradas de Paquito e Nini
trouxeram maior eficácia ao sector. Por outro lado, o Marco, embora sem
grandes argumentos para contrariar o futebol serrano criou as mais perigosas ocasiões
de golo. Valeu Celso, em tarde inspirada, a negar por três vezes, uma delas
em grande estilo, o tento aos locais.
Ao fim de cinco jogos o Covilhã volta a pontuar, mas mais importante que
isso é que a equipa de Cavaleiro pode ter regressado à forma que
evidenciou durante toda a primeira volta e que surpreendeu metade do País.
Quanto mais não seja, como adiantou Cavaleiro na conferência de imprensa
do final da partida, "este resultado serve para mostrar que as potencialidades
da equipa continuam cá e que a vontade dos jogadores continua bem viva".
Uma atitude que tem que continuar já na próxima jornada na recepção
ao Leça. A turma nortenha só tem uma vitória fora de casa
mas não deixa de representar um perigo, uma vez que necessita de pontos
como de pão para a boca, para escapar à zona de despromoção.
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