Diário de um

Killer Sentimental



de
Luís Sepúlveda





Por Catarina Rodrigues


Um assassino é pago para matar. Às suas vítimas chama "encomendas" e acredita que nunca vai ter um envolvimento sério com uma mulher porque isso vai contra os princípios da profissão que exerce. É esta a base da história contada no "Diário de Um Killer Sentimental" da autoria do chileno Luís Sepúlveda.
Um livro em estilo de policial, onde o "killer" se vê confrontado com o inesperado. O personagem conhece uma mulher francesa bastante mais nova que ele e acaba por se apaixonar. O seu lado sentimental fica exposto. Para além disso a curiosidade do "killer" é despertada quando lhe entregam a fotografia da próxima "encomenda". Uma situação que não é normal para quem nunca teve qualquer tipo de envolvimento com as suas vítimas.
A história é repartida entre Madrid, Istambul, Frankfurt, Paris e por fim Cidade do México, local onde a sua amada se apaixona por outro homem. Uma comunicação que apenas lhe é transmitida por fax e que por isso o deixa bastante perturbado.
Luís Sepúlveda utiliza neste livro uma linguagem que a princípio pode parecer pouco própria, mas que acaba por ser divertida. Tal como é divertido o seu relacionamento com os taxistas onde quer que seja.