O Ovarense vingou a derrota no Santos
Pinto e infligiu o terceiro desaire consecutivo ao Covilhã
Ficha
do Jogo
Campo
de Jogos Estádio Marques da Silva
(26-01-2003)
Árbitro: Paulo Paraty (Porto)
Auxiliares: Pedro Lamas e Luís Castainça
Ovarense- 1
Mingote, José Gomes, Sérgio Duarte, Hélder Vasco,
Paulinho, Artur (cap.), José Pedro, Hélder Sousa, Madaleno
(74), Pedro Cervantes, Sander (56), Ivan, Camilo (81), Eder.
Treinador: Horácio Gonçalves
Sp. Covilhã- 0
Celso,Trindade (cap.), Hermes (54), Piguita, Edgar, Pinheiro, Ankiofna,
Marco Abreu, Nii Amo (72), Nini, Rui Morais, Paquito, André Cunha
e Taranti (80).
Treinador: João Cavaleiro
Ao Intervalo: 1-0
Disciplina: cartão
amarelo a José Pedro (89) e Rui Morais (78).
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Queda Livre
Covilhã soma terceira derrota consecutiva
Os leões não vencem há
dois meses, levam três derrotas seguidas e já estão na 13ª
posição. A reacção é urgente e tem que começar
já na recepção ao Rio Ave.
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Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi
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E vão três jogos seguidos sem pontuar. E o pior é que qualquer
uma das derrotas foram frente a clubes "do mesmo campeonato" que se
encontravam em posição inferior antes do respectivo encontro (Aves,
União e, agora, Ovarense). O Covilhã não está a jogar
pior do que na primeira volta. Está a jogar precisamente o mesmo. Simplesmente
as coisas não estão a sair bem à turma de Cavaleiro, que
se tem ressentido, e de que maneira, das ausências dos lesionados Moisés
e Mauro.
No domingo, 26 de Janeiro, em Ovar, João Cavaleiro surpreendeu tudo e todos
ao colocar dois homens de área no onze titular. Mas a verdade é
que Paquito e André Cunha nunca foram bem municiados por um meio campo
que lutou muito mas produziu pouco. Na defesa, o acerto do costume foi interrompido
apenas por uma desatenção fatal aos 40 minutos. Na sequência
de um lançamento de linha lateral, a bola sobra para o coração
da pequena área de Celso. Ivan aproveita a confusão e a cerimónia
dos centrais em afastar o perigo para inaugurar o marcador. Um erro único
ao longo dos 90 minutos mas que coincidiu com o golo da turma da casa que, por
sua vez, haveria de garantir os três pontos. O golo foi, aliás, o
momento chave da primeira metade. Um período de 45 minutos enfadonhos em
que as ocasiões de perigo, para além da já referida, não
existiram.
No segundo tempo o Covilhã entrou melhor e bem tentou virar o resultado
a seu favor. Cavaleiro reforçou o ataque mas, apesar do maior pendor ofensivo,
nunca conseguiu tirar qualquer dividendo das alterações feitas.
Aliás, acabaram mesmo por ser os homens da casa quem mais perto esteve
do golo, quando, aos 77 minutos, o poste da baliza de Celso devolve o remate do
recém entrado Madal. Nos últimos dez minutos o Covilhã colocou
a área de Mingote em estado de sítio, mas nunca conseguiu ameaçar
verdadeiramente a integridade da baliza ovarense.
Leões não vencem há dois meses
Com esta derrota, o Covilhã prolonga o jejum de pontos em 2003. A equipa
já não pontua desde a deslocação à Figueira
da Foz, onde empatou com a Naval a zero, a 22 de Dezembro de 2002. Mas as vitórias
já escapam aos leões há quase dois meses. Foi precisamente
no dia 1 de Dezembro último que os leões conseguiram, pela última
vez, somar três pontos numa partida. Foi em casa diante do Salgueiros.
Na semana seguinte todo o País viu pela televisão os covilhanenses
arrancarem de forma brilhante um empate em Faro (1-1) e, depois, na recepção
ao Chaves repetiu-se o resultado.
Depois de levar de vencida a turma de Paranhos, o Sporting da Covilhã
ocupava o quarto lugar da tabela. Hoje, três empates e três derrotas
depois, precisamente por esta ordem, os serranos vêem-se numa ingrata
13ª posição. Mas, se por um lado a linha de água está
apenas cinco degraus abaixo, também não é menos verdade
que o primeiro classificado está somente a nove pontos de distância.
Ainda não há razões para embarcar no pessimismo, muito
pelo contrário, mas o tempo é de reflexão e convém
acautelar o futuro, que começa já no próximo domingo com
a recepção ao Rio Ave. Uma equipa que dispensa apresentações.
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