O snack do Ernesto Cruz passará a ter 164 lugares
sentados
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Obras no pólo da Ciências Sociais e Humanas
Snack aumentado para o dobro
A construção da nova cantina
é reivindicada há anos. Mas, as restrições financeiras
apenas permitem a ampliação do snack existente.
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Por Catarina Rodrigues
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O snack do pólo das Ciências Sociais
e Humanas, no edifício da antiga fábrica do Ernesto Cruz está
em obras. A intervenção vai permitir aumentar a sua capacidade para
o dobro. O reitor Santos Silva afirma que esta "não é a situação
ideal" e salienta que não vai abdicar da construção da
nova unidade alimentar. O refeitório passará a ter dois balcões
e 164 lugares sentados. Juntamente com o bar que também pode ser utilizado
passarão a existir cerca de 200 lugares. No próximo mês de Março
as obras estarão concluídas com receitas próprias da universidade
e dos serviços de acção social.
A construção de uma nova cantina no Pólo IV já foi reivindicada
várias vezes pelos alunos. A Universidade adquiriu um edifício anexo
com receitas próprias da instituição tal como aconteceu com
o projecto já realizado para o efeito. O objectivo é albergar nesse
espaço a Faculdade de Artes e Letras e a nova cantina. Segundo explica o
reitor "a instituição não tem disponibilidade de verbas
para avançar com a recuperação do edifício, dado tratar-se
de um investimento significativo". O Governo tinha dado indicação
de financiamento em 2002, mas tal não aconteceu. No Plano de Investimentos
e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) 2003
também não está contemplada nenhuma verba que permita avançar
com a nova unidade alimentar. No plano para este ano apenas estão inscritos
a Faculdade de Ciências da Saúde e o Complexo Pedagógico de
Ciências do Desporto. "Temos que ser realistas", frisa Santos Silva.
"Mesmo que tenhamos orçamento em 2004, a obra nunca estará pronta
antes de 2005/2006", explica.
A construção da nova residência, com cerca de 400 camas junto
ao Ernesto Cruz teve um peso importante na decisão de avançar com
as obras. Santos Silva sublinha que a sua preocupação máxima
é "dar as melhores condições possíveis aos utentes
da instituição, mas às vezes isso não é possível
devido às restrições financeiras".
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