Apesar da afluência, na Covilhã, as Finanças
não precisaram de fazer horas extraordinárias
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Pagamento das dívidas ao Fisco
Repartições covilhanenses sem problemas
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NC/Urbi et Orbi
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O último dia de
pagamento das dívidas ao Fisco e à Segurança Social não
deu dores de cabeça aos funcionários das repartições
de finanças da Covilhã. Afinal, os covilhanenses não deixam
tudo para o último dia.
O Programa de Regularização de Dívidas ao Fisco e à
Segurança Social foi lançado pelo ministério das Finanças
a 14 de Novembro. Devido à greve dos trabalhadores dos impostos, o ministério
da tutela viu-se obrigado a alargar o prazo de pagamento de dívidas com perdão
de juros até sexta feira, 3.
De um modo geral, os contribuintes aceitaram, com algum agrado, o prolongamento
do prazo do pagamento das dívidas ao fisco uma vez que os trabalhadores dos
impostos marcaram uma greve para o último dia da regularização.
António Almeida, empresário, refere que "a greve é muito
justa, mas nós, os contribuintes, não temos culpa". Este contribuinte,
que esperou até ao último dia para regularizar a sua situação,
lembra que "as dificuldades financeiras" não lhe permitiram pagar
os impostos na devida altura.
O quadro de trabalhadores do distrito de Castelo Branco é composto por 294
funcionários, dos quais 94 estavam em licença e 112 fizeram greve.
Neste cenário, apenas as repartições de Finanças e Tesourarias
da Fazenda Pública dos concelhos de Penamacor e Proença-a-Nova estiveram
abertas na segunda feira, 30, dia de greve.
Artur dos Santos Russo, chefe da 2ª Repartição de Finanças
do concelho da Covilhã, afirma que "não tem sido preciso"
horas extraordinárias por parte dos funcionários, apesar de haver
"bastante afluência".
Nos cofres das repartições de finanças e tesourarias do distrito
de Castelo Branco entraram, até sexta feira, 27, cerca de dois milhões
de euros. As repartições da Covilhã e de Castelo Branco arrecadaram
50 por cento do valor total. A regularização de dívidas diz
respeito ao IRS, IRC e IVA. Há ainda a regularização de pagamentos
relativos à Segurança Social, Constribuição autárquica
e SISA. Nos cofres do Estado entraram mil milhões de euros. Manuela Ferreira
Leite, ministra das Finanças, mostrou-se satisfeita com o resultado do Programa
de Regularização de Dívidas ao Fisco e à Segurança
Social.
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