Um dos ensaios que antecedeu o concerto em Gondomar
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Novo projecto musical apresentado
Orquestra Clássica em Gondomar
A Associação Cultural da Beira
Interior estreou o seu mais recente projecto. A Orquestra Clássica é
composta por jovens músicos e promete ter continuidade.
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Por Catarina Rodrigues
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A Orquestra Clássica da Beira Interior
estreou no passado domingo, 5, em Gondomar. Trata-se do mais recente projecto da
Associação Cultural da Beira Interior (ACBI), constituído por
45 músicos, na maioria alunos do ensino Secundário e Superior que
contam com a ajuda de alguns profissionais da área musical.
A nova orquestra vai funcionar por temporadas. Para este primeiro ano estão
previstas três e já estão agendadas algumas actuações.
No dia 25 de Janeiro está confirmada a presença no aniversário
do Jornal do Fundão. A nova formação também já
recebeu um convite para participar no Festival de Orquestras 2003 que vai ter lugar
na cidade de Rouen, em França.
O Coro Misto da ACBI tinha agendado para o dia 5, um concerto em Gondomar em conjunto
com a Orquestra da Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI). Luís
Cipriano, presidente da Associação Cultural explica que "a direcção
da escola proibiu a Orquestra de fazer esse concerto". O maestro vai mais longe
e afirma que não está contra a direcção da escola, mas
sim contra a Câmara Municipal da Covilhã. Uma vez que a direcção
da EPABI foi nomeada pela autarquia covilhanense, "percebe-se facilmente donde
vem tão original ideia", sublinha. Foi este o motivo que deu origem
a que a Orquestra Clássica da Beira Interior nascesse já este mês,
com o objectivo de marcar presença em Gondomar.
O maestro acredita na continuidade do projecto. Para isso vai contactar autarquias
da região, inclusive a da Covilhã e várias entidades, mesmo
a nível nacional, no sentido de conseguir apoios.
Questionado sobre as divergências com a Associação Cultural,
o vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã sublinha que "a
autarquia não tem hostilidades em relação a ninguém".
Alçada Rosa frisa que "a Covilhã precisa de todos os intervenientes
culturais para manter a tradição da cidade na área da música.
O vice presidente da câmara até salienta o papel do maestro Luís
Cipriano neste domínio, mas lembra que "não pode haver exclusividade".
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