O Covilhã foi empatar à
Figueira da Foz e leva já seis jogos sem perder
Ficha
do Jogo
Campo
de Jogos Estádio José Bento Pessoa (Figueira da Foz)
(22-12-2002)
Árbitro: Hélio Santos
(Lisboa)
Auxiliares: Hernâni Fernandes e Pedro Garcia
Naval- 0
Dani, Mesquita, Justiniano, Auri (cap.), Wesnalton, Solimar, Puma, Leandro
(82), Sérgio Gameiro, Bruno Novo (58), Gravatá, Baha, Oliveira
(ao interv.) e Costé.
Treinador: Álvaro Magalhães
Sp. Covilhã- 0
Celso, Jorge Humberto, Edgar, Piguita, Pinheiro, Trindade (cap.), Nini
(72), Moisés, Marco Abreu, Hermes, Mauro, Paquito (58), André
Cunha e Capelas (89).
Treinador: João Cavaleiro
Ao Intervalo: 0-0
Disciplina: cartão
amarelo a Auri (42), Moisés (31) e Mauro (73).
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Série de seis jogos sem perder
Covilhã rouba ponto na Figueira
Depois de ter jogado a meio da semana para
a Taça, o Covilhã apresentou-se fresco o suficiente para arrancar
um empate no terreno da Naval. E vão seis jogos seguidos sem perder.
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NC/Urbi et Orbi
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Depois de ter jogado 120 minutos a meio da semana em Marco de Canavezes, para
a Taça de Portugal, o Covilhã deslocou-se à Figueira da Foz
para uma partida que teve poucos motivos de interesse e ainda menos oportunidades
de golo. Frente a frente, no Estádio Bento Pessoa, duas equipas muito semelhantes
travaram uma intensa, mas leal, luta a meio-campo sem nunca permitir veleidades
aos avançados adversários.
Frente a uma equipa que acumulava nove empates, João Cavaleiro apresentou
um onze com uma defesa reforçada e dois pontas-de-lança, Hermes
e André Cunha. Duas peças que nunca conseguiram encontrar espaço
para manobrar, graças à aplicação de marcações
serradas por parte dos navalistas. Apesar de não criar grandes situações
de perigo, o sinal mais pertencia aos serranos, mas seriam os locais a criar a
primeira situação de golo a meio da primeira parte. Celso, no entanto,
esteve excepcional ao longo de toda a partida e conseguiu anular as poucas investidas
que conseguiram ultrapassar a defesa.
Na segunda metade o Covilhã entrou melhor e tentou surpreender a defensiva
local. Na resposta, a Naval sai rápido para o contra-ataque e quase marca
na baliza de Celso. Mas quem, ao assistir a este início das duas equipas
esperava uma segunda metade mais emocionante, cedo se desenganou. As duas formações
voltaram ao estado inicial e perderam-se em intermináveis lutas a meio
campo sem discernimento e imaginação para sair para o ataque. O
resultado arrastou-se até ao final e o nulo espelha exactamente aquilo
que as duas equipa produziram em termos ofensivos. A Covilhã conquistou
um ponto fora e a Naval somou o 10º empate da temporada.
Com este resultado, os serranos descem à sexta posição da
tabela, mas estão apenas a dois pontos da zona de promoção.
O Covilhã termina o ano com um empate e com uma série de seis jogos
muito positiva. Desde a deslocação aos Açores, para o jogo
da Taça de Portugal com o Praiense, os leões somam seis jogos sem
perder.
A II Liga regressa no dia 5 de Janeiro, mas os serranos só jogam na semana
seguinte, domingo, 12, na Vila das Aves, naquele que é o último
jogo da primeira volta.
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