Moisés foi a figura do jogo
Ficha
do Jogo
Campo
de Jogos Estádio de S. Luís (Faro)
(09-12-2002)
Árbitro: Isidoro Rodrigues
(Viseu)
Auxiliares: Celso Pereira e Walter Oliveira
Farense- 1
Cândido, Nuno Campos, Pelé, Bruno Alves, Laranjo, Carlos
Costa, Agasson, Miguel Xavier, Hassan (46), Nabor, Taira (60), Patrick,
Félix (30) e Maki.
Treinador: Manuel Balela
Sp. Covilhã- 1
Celso, Rui Morais, João Carlos, Edgar, Pinheiro, Mauro, Trindade
(cap.), Hermes(70), Marco Abreu, Nini, Paquito, Moisés, André
Cunha e Piguita (78).
Treinador: João Cavaleiro
Ao Intervalo: 1-0
Disciplina: cartão
amarelo a Rui Morais (84) e Hassan (89).
Figura
do jogo:
Moisés
Decisivo.
Moisés foi um diabo, melhor, um "leão" à
solta no S. Luís. Desde o início ao fim do jogo fez gato
sapato dos trincos e centrais algarvios. Atacou, defendeu, criou espaços
para a entrada dos companheiros e fez o centro milimétrico para
Edgar (outra excelente exibição) empatar a partida. Só
lhe faltou o golo.
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Pela segunda vez esta época
Leões arruinam estreia de Balela
Na melhor exibição for a de
casa, o Covilhã domina a partida durante quase 90 minutos e sofre um golo
contra a corrente do jogo. Com três pontas-de-lança em campo, a igualdade
surgiu pela iniciativa de um defesa central: Edgar, mais uma vez.
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Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi
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O Covilhã não descola e continua
teimosamente agarrado aos primeiros da tabela. Bem à frente de crónicos
candidatos à subida, como é o caso do Salgueiros, Aves, Chaves,
Rio Ave e, Farense. Os algarvios foram, aliás, os últimos a sentir
a "fúria serrana" em pleno S. Luís, em Faro. António
Balela, de regresso ao banco do Farense depois de uma aventura pela Madeira, não
teve a melhor estreia. Aliás, o técnico já devia estar avisado,
uma vez que, foi a segunda vez esta temporada que defrontou a turma leonina. A
primeira, recorde-se, foi na jornada inaugural da II Liga, então no seu
primeiro jogo ao serviço do União.
O certo é que o Covilhã, que pela primeira vez viu um jogo seu ser
transmitido em directo e na íntegra pela televisão, foi a equipa
que fez melhor figura. Com um início avassalador, os serranos remetem a
formação sulista para o seu meio-campo e ganham uma mão cheia
de cantos logo nos minutos iniciais. Com uma pressão constante sobre o
adversário, a turma orientada por João Cavaleiro domina e cria as
melhores oportunidades para marcar. Primeiro é Marco Abreu que, com um
remate de fora da área atira bem perto do poste direito da baliza de Cândido
(14 m), depois é André Cunha que chega atrasado a um cruzamento
rasteiro de Edgar (31 m). Antes do final da primeira parte, Marco Abreu volta
a ter nos pés a possibilidade de colocar a sua equipa em vantagem depois
de uma excelente jogada de Moisés, mas o remate com o pé direito
sai fraco e torto.
Mas como diz o ditado, "quem não marca, arrisca-se a sofrer".
E antes de Isidoro Rodrigues apitar para o intervalo, Miguel Xavier coloca os
algarvios em vantagem na sequência de um canto apontado por Nabor. Um resultado
injusto e que não reflectia, de todo, a produção ofensiva
das duas equipas.
Edgar volta a ser decisivo
Na segunda metade João Cavaleiro lança em campo Paquito. O melhor
marcador da equipa posiciona-se ao lado de André Cunha, até então
o homem mais avançado dos verde-brancos numa tentativa de fortalecer
a frente de ataque. O certo é que, se por um lado o Covilhã continuava
mais pressionante e aguerrido, por outro, continuava a demonstrar pouco acerto
no último terço do terreno.
Aos 60 minutos João Cavaleiro joga a segunda cartada e coloca em campo
um terceiro ponta-de-lança: Hermes. O Covilhã ganhou mais pulmão
na frente mas perdeu alguma consistência a meio campo, onde Moisés,
Trindade e Mauro tinham trabalho redobrado. Mas o mais curioso é que
a solução acabou por vir da defesa. Aos 68 minutos Edgar intercepta
uma bola na sua grande área, sai com o esférico controlado, combina
com Marco Abreu, depois com Moisés, entra na área e cabeceia entre
dois centrais para o fundo das malhas à guarda de Cândido. Estava
reposta a justiça no marcador.
Apesar de um empate em Faro já ser um resultado muito bom, o Covilhã
nunca desistiu e continuou a pressionar a formação algarvia à
procura do tento da vitória que não chegou a aparecer. Com este
resultado, os covilhanenses permanecem na quarta posição a um
ponto do Portimonense e a dois do Estrela da Amadora.
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