Por Andreia Reis


O observatório do READAPT vai funcionar na UBI

Criar uma rede de desenvolvimento integrado onde estão presentes os actores principais da região, contribuindo para o reforço das actividades de desenvolvimento económico e social é um dos principais objectivos do projecto READAPT (Rede para o Desenvolvimento Económico e Social do Concelho da Covilhã) que foi apresentado no Pavilhão da ANIL no passado sábado,14.
A criação de um dispositivo de observação de carácter regional e sectorial articulado em rede, com vista a antecipar e a acompanhar os processos de reestruturação produtiva e de reconversão económica no seu impacto sobre o emprego na óptica de uma gestão preventiva de recursos humanos e da coesão social é mais uma das iniciativas deste programa de acção social. Estes dois objectivos decorrem a várias acções que depois vão ser encabeçadas pelos vários parceiros envolvidos, tais como a Câmara Municipal da Covilhã, a Universidade da Beira Interior (UBI), a Associação Nacional de Indústrias de Lanifícios (ANIL), entre outros.
A Anil serve como actividade introdutória para o READAPT e José Alberto Robalo, presidente da Direcção da Anil, "vê com muitos bons olhos tudo aquilo que seja para o desenvolvimento desta região e para o bem estar de toda a gente".
O projecto nasceu de uma candidatura ao PIC EQUAL (Programa de Iniciativa Comunitária), que patrocinou o investimento de 750 mil euros.
O observatório do READAPT responde à necessidade de alargar o diálogo social e "vai funcionar em termos físicos na UBI", explica Luís Simões, técnico superior do Cilan. "O papel dele é recolher todas as informações do concelho de forma a que estas sirvam de ferramenta de gestão para a autarquia", acrescenta.
Carlos Pinto considera que "há uma base de entusiasmo de todos os participantes". Segundo o autarca covilhanense, o objectivo é que "se alcance aquilo que é fundamental para a Covilhã: mais empresas, mais emprego, mais desenvolvimento e sobretudo a certeza de que nós temos um sector que vai continuar a dar cartas na economia nacional e internacional, que é o sector têxtil".