Clarão e estrondo alarmam população
covilhanense
Mistério por esclarecer na Serra da Estrela
Um estrondo, seguido de um clarão, na
Serra da Estrela, deixou alarmada a cidade da Covilhã, na passada terça
feira, 10. Suspeitou-se da queda de uma aeronave. Porém, os bombeiros bateram
toda a área e não encontraram nada.
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NC/Urbi et Orbi
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Continua por desvendar o autêntico mistério registado na Serra da
Estrela na passada terça feira, 10, por volta das 18 horas.
Segundo várias testemunhas, nessa altura, ter-se-ão ouvidos estrondos
e avistado clarões na zona do Picoto, acima da Rosa Negra. Perante o barulho
e o clarão, os populares alertaram os Bombeiros Voluntários da Covilhã
e GNR, que logo deslocaram para o local vários efectivos, que realizaram
buscas durante a noite de terça-feira, e ao longo do dia de quarta feira,
11. Suspeitava-se de um acidente e da possibilidade de uma aeronave se ter despenhado
na Serra. No entanto, desde a primeira hora que o Centro de Operações
da Força Aérea, o Instituto Nacional de Aviação Civil
e a ANA garantiam que não tinham quaisquer planos de voo de aeronaves na
Serra da Estrela, pondo assim de lado a hipótese de uma queda. Porém,
os bombeiros da Covilhã, com o apoio de cinco viaturas, bateram toda a
área e chegaram mesmo a pensar na hipótese de utilizar meios aéreos,
o que acabou por não acontecer devido às más condições
climatéricas. O comandante da corporação covilhanense, José
Flávio, em declarações à Rádio da Covilhã,
salienta que não havia vestígios de óleo ou pernadas de árvores
partidas, nem destroços no local. Flávio diz que tudo pode não
ter passado de um erro óptico, embora também admitisse a possibilidade
de haver forças militares em exercícios na Serra, algo que não
foi confirmado pelas autoridades responsáveis.
A verdade é que, ao longo de todo o dia de quarta feira, este "fenómeno"
fez parte das muitas conversas dos covilhanenses, chegou a abrir o telejornal
de algumas estações televisivas, e apesar do mistério não
ter sido esclarecido, continua a haver quem jure, a pés juntos, que viu
um clarão e fumo naquela encosta.
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