Frente ao Nacional Ginástica os Estudantes da Covilhã não facilitaram e conseguiram uma vitória folgada
Nacional de Voleibol
Estudantes demolidores

O NV Estudantes parece ter posto fim a uma fase complicada de derrotas frente ao Nacional Ginástica. Na próxima ronda, os serranos vão a Espinho defrontar o "lanterna vermelha" da tabela.


NC/Urbi et Orbi


O Núcleo de Voleibol Estudantes (NVE) da Covilhã, a militar na Divisão A2 do Campeonato Nacional, alcançou, no sábado, 30, uma importante vitória. A jogar em casa, no Pavilhão do INATEL, o conjunto covilhanense impôs-se aos lisboetas do Nacional Ginástica, por 3-0.
Absolutamente demolidora, a turma serrana não deu hipóteses nos três set's disputados. No primeiro, a formação de Lisboa ainda conseguiu dar alguma réplica, mas acabou por ceder no final e perdeu por 21-25. No segundo set o domínio dos jogadores da casa foi avassalador. Mais concentrados, os estudantes estiveram irrepreensíveis na recepção, factor que, aliado a uma enorme eficácia de remate fez a diferença numa partida que terminou com um contundente 25-13 no marcador.
A vencer por 2-0, os covilhanenses facilitaram e os forasteiros quase surpreendiam. A troca na liderança do marcador foi uma constante até meio do set, altura em que a equipa local voltou a assentar o seu jogo e partiu para o triunfo final. Uma vitória que atira o colectivo beirão para a sexta posição, ultrapassando a turma lisboeta e o CDUP.

Ponto final em série negra

No final da partida, Carlos Cruz, capitão dos Estudantes, mostra-se satisfeito mas recusa a ideia de que tenha sido uma vitória fácil. "Trata-se de um adversário ao nosso alcance, mas que, à excepção do segundo set, nos dificultou a vida", afirma.
Depois de uma fase complicada que culminou com a derrota frente aos açorianos do AA Alunos (3-0) na jornada anterior, esta vitória não poderia ter vindo em melhor altura para os serranos. O capitão lembra que a "equipa até começou bem o campeonato, com três vitórias", mas depois veio o pior: jogadores engripados e uma lesão impediram que a equipa se apresentasse sempre com todos os elementos frente a adversários, teoricamente, superiores. Agora, a duas jornadas do início da segunda volta, com todos os elementos disponíveis, Carlos Cruz volta a acreditar que a equipa ainda possa surpreender no Nacional. O jogador lembra que o objectivo principal é a manutenção no escalão e que o segundo é ficar entre os oito primeiros. No entanto, não esconde que gostaria de ficar classificado entre o quinto e o terceiro lugar. "Uma posição excelente porque, assim, não jogaríamos com o primeiro e segundo classificados nos Play-Off", explica. A equipa, essa, acredita Cruz, "tem qualidade para isso". A conquista do campeonato, porém, é que não está nos horizontes do grupo. É que, lembra Carlos Cruz, "há equipas, como, por exemplo, o AA Alunos, que lidera a tabela, que têm jogadores profissionais, quatro estranjeiros e um orçamento cerca de cinco vezes superiores ao nosso".