José Flávio, comandante dos Bombeiros Voluntários da Covilhã
(BVC), mostrou-se preocupado no que respeita o transporte de matérias perigosas
no Estrada Nacional 18 (E.N. 18). Numa moção apresentada na última
Assembleia Municipal da Covilhã, realizada a 6 de Dezembro e aprovada por
unanimidade, o comandante da corporação alerta para o "aumento
de tráfego de viaturas pesadas de transporte de matérias perigosas,
nesta via que atravessa grande parte do concelho". Uma situação
que para José Flávio, "acarreta sérios riscos para a
população". O troço da E.N. 18 em causa, abrange várias
freguesias, nomeadamente Aldeia do Souto, Orjais, Teixoso, Canhoso, Boidobra e
a zona Sul da cidade da Covilhã. Tal situação é verificada,
"devido à abertura de alguns lanços do I. P. 2 entre a Guarda
e Belmonte". A ligação por auto-estrada entre estes concelhos
e o Fundão ainda se encontra em obras, o que provoca o desvio das viaturas
pesadas de transportes de matérias perigosas para o troço da Estrada
Nacional 18.
Segundo os BVC, o número de viaturas desta natureza chega às "quatro
por minuto". No documento apresentado, Flávio, afirma ser "urgente"
dotar a corporação dos bombeiros com material de salvamento, desencarceramento,
fatos de protecção química, almofadas de selagem de cisternas
e de trasfega. Outra das reivindicações feitas pelo responsável
dos Bombeiros da Covilhã, vai no sentido de ser ministrada formação
específica na área de Matérias Perigosas, aos respectivos
elementos da corporação.
A moção vai agora ser enviada aos ministérios do Ambiente
e Administração Interna, ao Governo Civil do distrito de Castelo
Branco e também ao Serviço Nacional de Bombeiros.
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