No passado dia 27 realizou-se, no Anfiteatro da Parada, mais um dia dedicado
á Teleciência. A Genética e Novas Tecnologias foram os temas
abordados neste terceiro dia, do IV Festival Internacional de Divulgação
Cientifica. A iniciativa partiu da Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro (UTAD) e tem extensões em várias Instituições
de Ensino do nosso país.
O Festival teve origem na UTAD, em 1999, e estendeu-se à Universidade de
Beira Interior (UBI) em 2000. "A ideia de uma extensão é apresentar
os filmes que estão a concurso na Teleciência", comenta Manuela
Penafria, docente da UBI e organizadora deste evento.
Com a passagem de filmes procura-se divulgar o conhecimento, a investigação
cientifica e os seus resultados. Ao mesmo tempo utiliza-se uma linguagem cinematográfica
para o transmitir e vulgarizar. Segundo a docente, pretende-se explorar a relação
entre a Ciência e a Arte.
O programa do dia contava com a passagem de seis filmes, mas devido a problemas
técnicos, apenas três foram apresentados.
Descendência de Barry Stevens, primeiro filme em exibição,
é uma história assente na área da Genética. O autor
tenta descobrir os membros da sua estranha e secreta família.
Do mesmo âmbito cientifico, Quinta de órgãos: Um mundo à
parte, de Frank Simmonds, apresenta uma investigação sobre o desenvolvimento
de órgãos humanos em animais.
Françoise Levie conta a história de um seguidor da Internet. O homem
que queria classificar o mundo conta a vida de um belga utópico que cultivou
uma estranha obsessão: classificar, codificar e unificar todo o género
de livros e documentos publicados no mundo.
A participação do público foi menor este ano, mas não
é considerado motivo para a iniciativa acabar. Manuela Penafria comenta
que "aquilo que é importante num festival é criar um público".
"Faz todo o sentido a realização destas iniciativas, na medida
em que a UBI tem estado a apostar na área da imagem" salienta.
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