A estrada de ligação entre São Jorge da Beira e a anexa
do Pereiro vai ser uma realidade. O projecto da via, com seis quilómetros,
foi entregue na Câmara Municipal da Covilhã na terça-feira,
26. A obra, considerada pelo autarca covilhanense como "difícil",
vai custar cerca de três milhões de euros. "Queria ver se no
próximo Verão a obra já está em construção",
refere Carlos Pinto, lembrando que face ao avultado investimento, "terá
que ser candidatada a fundos comunitários". "Mas estou convencido
de que não vai haver problemas, já que ainda faltam três anos
para o fim do III Quadro Comunitário de Apoio", considera Pinto.
A "boa notícia" foi anunciada pelo autarca covilhanense, durante
a inauguração da via que liga a Lomba da Cevada a São Jorge
da Beira, no domingo passado, 24. A Estrada Municipal 512, numa extensão
de cerca de oito quilómetros e orçada em mais de um milhão
e 700 mil euros, foi oficialmente aberta ao trânsito.
Ainda no que concerne a acessibilidades no Couto Mineiro, o edil serrano deu a
conhecer outras obras. A autarquia prepara-se para elaborar o projecto da estrada
entre São Jorge da Beira e a Ribeira do Porssim, junto ao Ourondo. A via,
com uma extensão de cinco quilómetros, "significa o encurtamento
da distância em cerca de 12". "As pessoas já não
vão ter que ir à Barroca Grande e depois descer à Aldeia
de São Francisco de Assis", explica Carlos Pinto. Com um custo a rondar
os cinco milhões de euros, a obra, segundo o presidente do município,
também terá que ser apresentada a fundos comunitários.
"Com esta via, que está quase intransitável, ficaremos mais
perto da Covilhã", sublinha, por seu turno, o presidente da Junta
de São Jorge da Beira. José Pacheco, no entanto, ficou ainda mais
satisfeito com as palavras de ânimo deixadas por Carlos Pinto. Sem nunca
esquecer o período de restrições orçamentais, o político
social-democrata deixou bem claro que apesar da malha rodoviária ter estado
"bastantes anos abandonada", esta vai ter que ser renovada. "Para
evitarmos a desertificação nesta zona do Couto Mineiro, temos que
fazer todas as estradas", remata o edil covilhanense.
Junta com nova sede em 2003
A Junta de Freguesia de São Jorge da Beira vai ter novas instalações
em 2003. A casa de xisto, já adquirida, vai ser objecto de intervenção.
Isto porque o "telhado da actual está em péssimo estado",
refere José Pacheco. As duas salas da antiga Escola Primária albergam
tanto a autarquia local como a Banda Filarmónica. "Para atendermos
o público e termos os correios, o espaço é muito pequeno",
salienta o presidente da freguesia. A actual residência da Junta vai, deste
modo, passar na totalidade para a Filarmónica local. As obras de requalificação,
que ascendem a 60 mil euros, são comparticipadas em cerca de 40 mil pela
Comissão de Coordenação da Região Centro. "O
restante, 20 mil euros, será atribuído pela Câmara",
diz José Pacheco.
O Polidesportivo da localidade também vai ser alvo de intervenção.
Os balneários e acessos à estrutura são as obras a realizar.
São jorgenses convivem com conterrâneos na Alemanha
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Realizar um encontro de residentes em São Jorge da Beira
e naturais da freguesia a viverem na cidade alemã de Düsseldorf,
foi o desafio lançado por Carlos Pinto ao presidente da Junta.
A ideia, bem recebida, tem toda a pertinência, já que,
de acordo com José Pacheco, "na Alemanha há tantos
naturais de São Jorge, como residentes na freguesia".
A iniciativa, que ainda vai ser preparada, poderá coincidir
com os 25 anos de uma associação de oriundos da freguesia
do Couto Mineiro em Düsseldorf.
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