Rogério Hilário, da Associação
Comercial (à esquerda na foto) foi um dos oradores
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Desenvolvimento sócio-económico
do concelho em debate
Requalificar desempregados é uma das apostas
Apostar nas potencialidades do Fundão,
no turismo e na formação dos desempregados são algumas da
apostas a efectuar. Foram estas as conclusões do debate sobre o desenvolvimento
sócio-económico do concelho.
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Laura Sequeira
NC/Urbi et Orbi
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"Tornar os fundanenses mais qualificados
para poderem responder a uma nova exigência do mercado de trabalho" foi
uma das conclusões que Vítor Martins, presidente da Assembleia Municipal
do Fundão, tirou do debate sobre "O Desenvolvimento Sócio-Económico
do Fundão", na passada sexta-feira, 22. A aposta na diversidade, no
turismo e nas potencialidades que o Fundão tem foram os temas mais focados
pelos intervenientes no debate que teve lugar no auditório da Caixa de Crédito
Agrícola do Fundão.
Na iniciativa organizada pela Assembleia Municipal do concelho, Manuel Frexes, presidente
da autarquia fundanense, esclareceu que a "origem do colóquio esteve
no problema com a maior empregadora do concelho, a ERES". O autarca salienta
ainda que a aposta tem que ser feita na "requalificação dos desempregados"
e que um importante passo a ser tomado é "aligeirar os problemas financeiros
das empresas".
Segundo Manuel Frexes, o desemprego no concelho do Fundão baixou em cerca
de 25 por cento relativamente ao mês de Junho, altura em que atingiu o pico
máximo. O autarca fez notar que o concelho deve, portanto, ter em atenção
a formação dos trabalhadores para que estes voltem a "produzir
riquezas".
Vítor Martins lembrou que uma das necessidades do concelho são as
infraestruturas. Na opinião do moderador do debate "o Fundão
ainda é uma ilha". "O concelho tem que se transformar numa terra
amiga de quem investe", esclareceu o presidente da Assembleia que considera
necessário "atrair investimento". "A qualificação
das pessoas e as infraestruturas são fundamentais. Por outro lado, em termos
de potencialidades, há um sector que parece estar ainda subaproveitado, que
é o turismo", e que, segundo Vítor Martins, "pode ser uma
grande bandeira da região".
Luís Garra, da União de Sindicatos de Castelo Branco, também
presente no debate, defendeu que "o turismo não é a actividade
determinante, daí que será sempre complementar ao desenvolvimento
de outras actividades como a indústria transformadora".
"O desenvolvimento nunca chega de fora", afirma o presidente da assembleia
fundanense que considera essencial haver uma "iniciativa local forte para puxar
pelo desenvolvimento". Vítor Martins, refere ainda que a "diversidade
é uma das frentes para fazer valorizar a região". Manuel Frexes
reforça a ideia e sublinha que "ninguém se desloca para ver o
que já tem". Segundo o autarca "temos que apostar naquilo que nos
distingue, nomeadamente as aldeias históricas e os produtos locais".
Organizar três debates por ano sobre o desenvolvimento económico e
social do Fundão é um objectivo da Assembleia Municipal. "O Espírito
da Gardunha" é o nome escolhido para os encontros que, de acordo com
Vítor Martins, "são uma boa sugestão
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