Actividades da autarquia para 2003
Plano aprovado com uma abstenção
|
Carla Loureiro
NC/Urbi et Orbi
|
|
Foi aprovado pela maioria social-democrata o Plano de Actividades da Câmara
Municipal da Covilhã para 2003. A votação, que decorreu na
terça-feira, 16, numa sessão extraordinária do executivo, teve
a abstenção do único vereador da oposição. Miguel
Nascimento, do Partido Socialista, considera o Plano "irrealista". "Vivemos
momentos de contenção económica e recessão e este Plano
é de expansão", sustenta Nascimento. "A Câmara Municipal
da Covilhã deve ter uma varinha de condão", justifica. "Inflaccionado"
é outra das designações que o "rosa" atribui ao documento,
já que é "um Plano de aumento dos impostos municipais, das taxas
e licenças".
Numa declaração de voto apresentada, o socialista enumera uma série
de razões porque se absteve. Entre elas a "não indicação
- no Plano - da distribuição das despesas com pessoal", a "não
indicação dos valores referentes ao pagamento de juros e amortização
do capital em dívida" e ainda a "inexistência de pressupostos
válidos (técnicos e/ou financeiros) que suportem estimativas de crescimento
das receitas em mais de 55 por cento, num ambiente de desaceleração
económica".
Orçado em 100 milhões de euros, o Plano de Actividades da autarquia
covilhanense contempla obras transferidas deste para o próximo ano. Acessibilidades,
habitação social, lançamento do Centro de Artes e apoios à
rede de jardins de infância e juntas de freguesia são as principais
linhas do Plano para 2003, que segue agora para aprovação na Assembleia
Municipal.
|