Promessa da Câmara em Junho de 2001
Soldados da paz aguardam corpo permanente
Os Bombeiros da Covilhã ainda aguardam pela criação de um
corpo permanente na corporação. A promessa foi deixada por Carlos
Pinto, em 2001, mas não se concretizou. José Flávio diz que
a Câmara "tem feito o que pode".
|
Laura Sequeira
NC/Urbi et Orbi
|
|
Os Bombeiros Voluntários da Covilhã ainda não têm um
corpo permanente. A medida foi anunciada em Junho de 2001 durante o almoço
de comemoração dos 126 anos da Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários da Covilhã. Carlos Pinto, presidente da
autarquia covilhanense, anunciava, na altura, o desejo de ver concretizada a formação
de um corpo permanente de 12 homens a partir de 1 de Janeiro de 2002.
José Flávio, comandante dos voluntários da Covilhã,
explica que "o corpo permanente ainda não foi criado porque houve um
subsídio do Estado para algumas corporações mas para a Covilhã
não". Ainda em Junho de 2001, Carlos Pinto garantia assumir os encargos
"caso o Estado não comparticipe parte do investimento necessário".
O autarca sublinhava que "se não nos derem o mesmo estatuto que concederam
a outras cidades, nomeadamente a Castelo Branco, para a constituição
de grupos permanentes, não vamos ficar parados e avançamos com os
nossos próprios meios".
"Uma corporação de bombeiros não pode sobreviver sem o
apoio da Câmara e a nossa autarquia tem ajudado no que pode", esclarece
José Flávio que continua também à espera da auto-escada.
A nova escada para uma actuação eficaz nos edifícios mais altos
é também ambição dos Bombeiros. Foi também em
2001 que Carlos Pinto afirmou que a situação se devia a "discriminação
partidária", uma vez que Castelo Branco, Fundão e Guarda tinham
recebido o equipamento.
Já em 2002, novamente na comemoração do aniversário
dos voluntários, José Luís Arnaut, adjunto do primeiro-ministro,
esclareceu que a criação do corpo de intervenção não
era da sua competência e que em relação à auto-escada
se estava "a trabalhar em conjunto com a Câmara Municipal". Entretanto,
os Bombeiros Voluntários da Covilhã continuam à espera tanto
do corpo permanente composto por 12 homens, como da auto-escada.
|