A ponte nova vai ser objecto de peritagem
Estudo sobre pontes do concelho
UBI espera resposta da Câmara há um ano

O município da Covilhã vai pedir ao Departamento de Engenharia Civil um estudo de peritagem à Ponte Nova. Porém, há um ano atrás, pediu outro sobre as pontes do concelho, mas tal estudo não avançou.


Carla Loureira
NC/Urbi et Orbi


O estado da Ponte Nova, em Caria, vai ser objecto de um estudo de avaliação e peritagem. A Câmara Municipal da Covilhã deliberou solicitar essa análise ao Departamento de Engenharia Civil (DEC) da Universidade da Beira Interior. O engenheiro Vítor Marques, do Departamento de Obras da autarquia, foi mandatado para fazer uma auscultação junto do DEC. "O executivo perguntou-me se a Ponte estava ou não em risco de ruir. Mas só com um estudo mais profundo é que eu posso fazer uma afirmação", explica Vítor Marques.
No entanto, o pedido de estudo parece não ser novo. Em Março de 2001, o DEC entregou à autarquia uma proposta solicitada por esta relativamente ao levantamento e avaliação das condições de segurança e estado de degradação das pontes Nova, Aldeia de São Francisco de Assis e do Ourondo. João Castro Gomes, do Departamento, explica que o projecto, de inspecção e reabilitação, apresentava "propostas detalhadas, ensaios e custos". E continua: "Só que esse estudo nunca chegou a ser feito porque não houve uma resposta da Câmara, quer escrita, quer oral".
Já em Agosto deste ano, a edilidade convidou o Departamento de Engenharia Civil para, num concurso limitado, apresentar uma proposta de reabilitação da Ponte da Aldeia de São Francisco de Assis. "Mas como já tínhamos feito um estudo acerca desta estrutura e porque o Departamento não pode concorrer com privados, não participámos no concurso", esclarece Castro Gomes.
Ainda no que diz respeito à Ponte Nova e depois do despiste de um ligeiro, que transportava seis pessoas, no dia 3, o muro derrubado já foi reposto.

Ponte Peso-Pesinho parcialmente suspensa

As obras de acesso à Ponte que vai ligar a freguesia do Peso (concelho da Covilhã) ao Pesinho (no Fundão) vão ser suspensas, parcialmente, durante 52 dias. Em causa está a impossibilidade de o empreiteiro não poder fazer os acessos enquanto a EDP não retirar as linhas de alta tensão.
Porém, o único vereador da oposição mostra-se preocupado com mais esta "vicissitude", já que os sucessivos atrasos na construção da travessia têm sido bastantes. Por seu turno, o vice-presidente do município covilhanense, Alçada Rosa, assegura que esta "paragem, parcial, não altera em nada o andamento das obras". "Os trabalhos da Ponte estão a decorrer a bom ritmo", acrescenta o social-democrata.