Projecto junta instituições portuguesas
e espanholas
INTERREG III reactiva Rota da Lã
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Carla Loureiro
NC/Urbi et Orbi
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Identificar os locais mais importantes do núcleo industrial ligado aos lanifícios,
proceder ao levantamento das vias da transumância e a musealização
da Real Fábrica Veiga são os principais objectivos, "materiais",
da "Rota da Lã - Translana". Quanto aos "imateriais",
diz Elisa Pinheiro, directora do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira
Interior (UBI), eles são a publicação dos resultados das investigações,
que vão ser levadas a cabo nestes núcleos, quer na Covilhã,
quer em Malpartida de Cáceres, em Espanha. Algo previsto acontecer em 2006.
Ainda em fase embrionária, o projecto tem como principal dinamizador, no
âmbito dos parceiros portugueses, o Museu da UBI. Apesar desta condição,
a directora da instituição não esconde a importância
que a iniciativa tem "na dinamização da Rota da Lã".
Elisa Pinheiro acrescenta também que "vai ser muito bom, quer para a
Covilhã, quer para toda a região". "Mas só daqui
a três meses é que terá luz verde", adianta aquela responsável.
Do outro lado da fronteira, cabe ao Museo Vostell, de Malpartida de Cáceres,
impulsionar o projecto.
O projecto de cooperação transfronteiriço foi rubricado pela
Universidade da Beira Interior , Câmara Municipal da Covilhã, Região
de Turismo da Serra da Estrela, Instituto de Conservação da Natureza,
Consorcio Museo Vostell e Asociación para el Desarrollo de la Comarca Tajo-Salor-Almonte-Tagus,
na quarta-feira, 30 de Outubro. Candidatado ao programa comunitário INTERREG
III, o projecto prevê um custo total de cerca de um milhão e 800 mil
euros.
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