O vice-provedor da Santa Casa espera que as obras estejam
concluídas em 2003
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Antigo Hospital
Lar da Misericódia com 14 concorrentes
Foram 14 as empresas que concorreram à
construção do novo lar da Misericórdia no antigo hospital.
O concurso público deverá ser adjudicado em breve e o vice-provedor
da Santa Casa ainda acredita na conclusão da obra em 2003.
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João Alves
NC/Urbi et Orbi
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São 14 as empresas
que querem construir o novo lar da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã.
De facto, o concurso público para a obra está a decorrer e, em breve,
será feita uma selecção ainda mais restritiva das empresas
que se apresentam em melhores condições para construir o novo lar.
Pouco tempo depois, o concurso público será adjudicado e, o vice-provedor
da Santa Casa, Lousa Nicolau, acredita que as obras ainda se irão iniciar
este ano.
Em 2001, iniciaram-se algumas demolições na infra-estrutura que foi
substituída pelo Centro Hospitalar da Cova da Beira e também estão,
neste momento, a ser destruídas as antigas enfermarias. Serão implantados
lares residenciais de média dimensão e o edifícío, erguido
durante a primeira metade do século XX, vai também acolher uma casa
de repouso, mas que terá algumas vertentes diferentes das habituais, já
que os responsáveis da Santa Casa pretendem um serviço que possuirá
semelhanças a uma estalegem de quatro estrelas.
O projecto desenvolvido pela Misericórdia foi aprovado pela autarquia covilhanense
em 2001 e o concurso público foi lançado este ano. Porém, "estas
coisas têm muita burocracia, o que multiplica o tempo" explica Lousa
Nicolau, para justificar o facto das obras de construção ainda não
terem arrancado. O novo lar vai servir 108 utentes, que serão divididos em
dois equipamentos distintos. A obra custará dois milhões e meio de
euros, sendo financiada em 750 mil euros pela Segurança Social. Quanto a
prazos p ara conclusão da obra, ainda não há. Em 2001, esperava-se
que dois anos depois o novo lar estivesse pronto. Apesar dos atrasos, Lousa Nicolau
ainda acredita que em 2003 a obra esteja concluída. "Talvez sim, talvez
não. Vamos ver. Depende também da empresa que executar os trabalhos"
explica o vice-provedor da Santa Casa.
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