O Centro Hospitalar tem uma unidade
que evita idas a Coimbra
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Centro Hospitalar
pode internar crianças
Diabetes juvenil já
não vai a Coimbra
A diabetes juvenil
pode ser causa de morte. Os sintomas são emagrecimento
excessivo, muita fome e muita sede. A doença deve
ser detectada cedo. O Centro Hospitalar já pode
internar crianças, que evitam assim uma ida a Coimbra.
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Laura Sequeira
NC/Urbi et Orbi
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Um caso por cada mil e
500 crianças até aos cinco anos é a
incidêndia da diabetes juvenil. A doença, ainda
pouco conhecida, pode causar graves danos nas crianças,
ou até mesmo nos adultos, se o diagnóstico
não for feito a tempo.
A Unidade de Pediatria do Hospital Cova da Beira está
agora equipada de modo a poder internar estas crianças.
É por este motivo que se nota o aumento do número
de doentes. De outro modo, estas crianças seriam
transferidas para Coimbra, local onde receberiam tratamento.
Carolina é uma criança com quatro anos que
já esteve internada devido à diabetes juvenil.
Os sintomas deram o alerta à mãe e a análise
à urina deu a confirmação. "A
primeira reacção foi de pânico, mas
agora há que saber lidar com a situação
e tentar dar o melhor nível de vida que se possa
à Carolina", refere Rosa Farate Cardoso, mãe
da Carolina.
Existem dois tipos de diabetes: a juvenil ou do tipo I e
a dos adultos ou tipo II. "A diabetes insulino-dependente
é o que nos aparece mais na forma da criança",
explica Ricardo Costa, pediatra no Centro Hospital Cova
da Beira. A forma de tratamento é através
da injecção de insulina na criança,
uma vez que ela tem problemas na produção
da substância que atenua o nível de açúcar
no sangue.
Uma criança que é previamente saudável
pode, de um momento para o outro, começar a ter sintomas
como emagrecimento, uma necessidade maior de ingerir líquidos
e o aumento da urina. É nesta altura que os pais
se devem dirigir a um médico, uma vez que a criança
corre o risco de desidratar e "pode sofrer lesões
cerebrais irreversíveis", alerta Ricardo Costa.
"A Carolina está a portar-se muito bem",
garante Rosa Cardoso que explica que a alimentação
da menina de quatro anos é normal, depende do exercício
físico e da fome dela.
A informação disponível sobre este
assunto "é muito escassa", lembra o pediatra,
que refere já estarem "em conversação
para ter mais documentação".
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