Centro de Estudos de Antropologia Gnóstica na Covilhã
Civilização egípcia na Biblioteca Municipal

Por Ana Maria Fonseca


A civilização egípcia e os seus mistérios foram a temática da conferência sobre o Egipto, apresentada na Biblioteca Municipal na passada quinta feira, 26.
Organizada pelo Centro de Estudos de Antropologia Gnóstica (CEAG), esta conferência teve como objectivo apresentar ao público covilhanense algumas noções da cultura egípcia, falando de aspectos místicos como os significados da esfínge, das pirâmides ou da mumificação e a sua relação com a desaparecida Atlântida.
"Uma civilização ancestral e muito poderosa que desapareceu junto com os seus mistérios e segredos e será sempre motivo de investigação", refere Júlia Sampaio.
A esfinge, com 72 metros de comprimento e 32 de altura, que representa a antiga religião egípcia, personificando o Sol, as pirâmides, cuja palavra tem origem no grego, significando fogo ou energia no centro, conhecendo-se mais de 90 inacabadas que "ocupam posições no solo semelhantes à posição de determinadas constelações no céu e situam-se em locais de forte energia electromagnética", refere Júlia Sampaio e a mumificação, "algo de divino para os egipcíos, eruditos no que toca à vida depois da morte. Para eles, a morte era um princípio, e não um fim", salienta, acrescentando que esta prática nasceu do desejo de conservar e eternizar os mortos, foram os temas abordados.
Esta foi primeira de muitas conferências a realizar pelo CEAG, garante Júlia Sampaio que apresentou a palestra. Em conjunto com Elsa Pinto, é responsável na Covilhã pelo CEAG. A funcionar na cidade há um mês, mas presente há vários anos em 23 países do mundo e em 40 cidades portuguesas, este centro baseia-se na psicologia e na antropologia para estudar processos e manifestações do Homem em diferentes culturas e ao longo dos tempos. O objectivo do Centro passa pela investigação e divulgação pública da antropologia gnóstica, baseando-se na acção da antropologia e da psicologia, "essenciais para a compreensão da sabedoria universal", salienta Júlia Sampaio.