Este fim-de-semana e o próximo
na ANIL
Gás natural com
IVA que "discrimina"
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NC/Urbi et Orbi
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A introdução do gás natural na região
foi um projecto mal calculado e que não vai ser rentável
a médio e longo prazo. É esta, pelo menos,
a convicção do presidente da Associação
de distribuidores de gás canalizado, Artur Caracol,
um dos responsáveis que no passado sábado
reuniu na Covilhã com mais de 20 distribuidores de
gás dos distritos da Guarda e Castelo Branco.
Para Artur Caracol, o projecto do gás natural "foi
um investimento de carácter político"
e que "não tem racionalidade económica.
Foi feito a pensar nos subsídios que vão acabar
mais tarde ou mais cedo. Entendo que a Beiragás seja
um dos exemplo em que, quando acabarem os subsídios,
passe a ser um elefante branco ao qual não se sabe
bem o que fazer. É um investimento mal calculado"
afirma o presidente da Associação de distribuidores
de gás canalizado. Este responsável afirma
mesmo que os pequenos distribuidores, perante o avanço
do gás natural, se queixam de concorrência
desleal, pois "há uma discriminação
fiscal. Ao gás natural é aplicada uma taxa
de IVA de cinco por cento, ao gás propano é
de 19 por cento".
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