Pela primeira
vez nesta época, os Leões sofreram uma derrota
em casa
Ficha
do Jogo
II
Liga
4ª Jornada 23/09/2002
Estádio Municipal Santos Pinto
Árbitro:
Jorge Soares (Porto)
Auxiliares: Alexandre Torres
Pedro Ferreira
Sp.
Covilhã- 1
Celso; Rui Morais, Edgar, Jorge Humberto, Pinheiro;
Mauro, Trindade(cap.), Moisés(Hermes 55m),
Nini(Nii Amo 72m), Marco Abreu(Rony 45m); Paquito.
Treinador: João Cavaleiro
Disciplina: Cartão amarelo para Mauro(38m)
e Hermes(70m)
Marcador: Paquito (15m de g.p.)
F.C.
Marco- 2
Serrão; Santamaria, Sérgio Luís,
Barbosa(cap.)(Almir 74m), Paulinho, Rui Gomes,
Marquinhos, Paulo Sérgio, Osório(Nilton
58m); Bruno Sousa e Totta(Mateus 29m).
Treinador: José Dinis
Disciplina: Cartão amarelo para
Serrão(15m), Barbosa(31m), Bruno Sousa(55m),
Nilton(66m), Sérgio Luís(68m) e
Mateus(76m)
Marcadores: Rui Gomes (39m) e Mateus (80m)
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Declarações:
João
Cavaleiro
Treinador do Sp. Covilhã:
"Foi uma derrota muito injusta, para uma equipa
que trabalhou muito. A sorte protegeu o Marco, que é
uma equipa muito dura e coesa. Tentámos sempre
outro resultado, mas não fomos felizes. Ficámos
com um amargo de boca."
Marquinhos
Jogador do F.C. Marco:
" A vitória soube a muito, num campo difícil
e contra uma equipa extremamente forte. Foi muito complicado,
mas estamos muito felizes."
Classificação:
1º- Amadora.............10p
2º- Marco.................10p
3º- Ovarense.............9p
4º- Portimonense......8p
5º- Sp. Covilhã.........7p
(.....)
18º- U. Madeira.......2p
Próxima Jornada
29/09/2002-
Leça - Sp. Covilhã (16h)
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4ª Jornada
da II Liga; Covilhã sofre primeira derrota em casa
Deslize fatal leva à derrota
O Sp. Covilhã
foi derrotado pela primeira vez esta época no Santos
Pinto, ao ser surpreendido pelo Marco. Foi uma vitória
marcada por dois pénaltis e pelo "frango"
de Celso, que ofereceu os três pontos aos visitantes.
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Por Francisco
Carvalho
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O Sp. Covilhã começa
a demonstrar que o início excelente de época
acabou, consentindo a segunda derrota consecutiva, agora
em casa. Foi um deslize que demonstra alguma fragilidade
no meio-campo, zona fulcral do terreno que os serranos
nunca dominaram. O Marco aproveitou muito bem os espaços,
criando várias oportunidades e na hora H matou
o jogo, num lance infeliz do guarda-redes local.
João Cavaleiro apresentou neste jogo uma estratégia
com quatro defesas, cinco homens no meio-campo e Paquito
no ataque. Mas o problema durante o jogo residiu no facto
de Mauro recuar quase sempre para terceiro central, deixando
Trindade sozinho contra os jogadores do Marco. Moisés,
o normal estratega de jogo, foi muito bem marcado e raramente
apareceu.
O jogo começou muito disputado a meio campo, com
o Covilhã a utilizar muito o lado direito com Nini,
enquanto o Marco trocava bem a bola, mas faltava-lhe mais
objectividade perto da área. Ao quarto de hora
surge o lance do golo do Covilhã, muito contestado
pelos visitantes. Nini escapa-se pela esquerda, entra
na área, e quando sente a presença do guardião
Serrão, atira-se para o relvado. O árbitro
Jorge Sousa, mal colocado, assinala a grande penalidade.
Paquito não perdoa e abre o activo. O Marco reage,
e a partir dos vinte minutos começa a criar vários
lances de perigo. Na sequência de um livre aos 23',
Bruno Sousa remata às malhas laterais, e aos 27',
Rui Gomes cabeceia para defesa segura de Celso. Aos 35'
surge outro lance polémico, com o árbitro
a anular um golo a Rui Gomes por pretensa carga sobre
Mauro na pequena área. Mas aos 38' surge o lance
do empate. Mauro puxa Rui Gomes dentro da área
e o árbitro assinala o castigo máximo. O
próprio Rui Gomes marca o pénalti. O Marco
continua a carregar e já no final da primeira parte
tem outra oportunidade num livre, com a bola a ser desviada
e quase a trair o guarda-redes serrano.
Na segunda parte, João Cavaleiro faz entrar Rony
para o lugar do apagado Marco Abreu, na tentativa de aproveitar
melhor o flanco esquerdo. O Marco recua um pouco no terreno
e tenta explorar os espaços para o contra-ataque.
O Covilhã começa a carregar e surgem dois
lances na sequência de bolas paradas. Aos 57' Edgar
cabeceia ao lado, três minutos depois Paquito quase
marca num desvio que rasou a barra.
Mas dois minutos antes José Dinis lança
a cartada fundamental com a entrada de Nilton. Este jogador
começou a pautar melhor o jogo do Marco, e os contra-ataques
começaram a criar mais perigo.
O Covilhã continuava a deter maior posse de bola
mas quando os lances saíam bem, faltava um pouco
de discernimento ou hora na do cruzamento ou do remate.
Mas o maior perigo vinha do Marco, com Nilton a isolar
Rui Gomes e este a rematar cruzado mas Mateus não
consegue desviar. Ao minuto 80 acontece o lance que decidiu
a partida. Nilton combina com Rui Gomes, entra pelo lado
direito e centra com Celso a deixar escapar a bola para
Mateus, que faz-lhe um chapéu de cabeça.
Foi um lance muito infeliz mas que premiou a estratégia
de José Dinis. O Covilhã a partir daí
começou com o chuveirinho, mas a defesa do Marco
controlou sempre. Já no período de descontos
fica um pénalti por marcar, com Nii Amo a ser rasteirado
quando se preparava para rematar. O árbitro não
assinalou e o Covilhã nada mais conseguiu para
atingir o empate.
Foi uma derrota um pouco injusta para o Covilhã,
mas durante a partida faltou um pouco mais de atrevimento
por parte dos da casa, que jogaram com muitos homens na
defesa. Paquito só na segunda parte teve o apoio
de Hermes mas nessa altura os ataques faziam-se apenas
com bolas bombeadas para a área. Faltou um pouco
de nervo para tanta raça. O Marco aproveitou as
poucas descidas à área de Celso, com Nilton
a ser o desequilibrador.
Quanto à arbitragem de José Sousa foi um
pouco desastrosa. Pénaltis por marcar, outros inexistentes,
marcava faltas a pedido e nos foras de jogo aconteceram
muitas falhas. Prejudicou muito as duas equipas.
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