Associação Comercial
preocupada com crise económica
Pequenos comerciantes
temem obras do Polis
Com as intervenções
do projecto Polis, previstas para Setembro, os pequenos
comerciantes da cidade temem que o público se afaste.
Também a crise económica a nível
nacional preocupa a Associação Comercial,
Industrial e de Serviços.
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NC/Urbi et Orbi
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A Associação Comercial, Industrial e de
Serviços (ACIS) de Castelo Branco, Idanha-a-Nova
e Vila Velha de Ródão está preocupada
com a crise económica que afecta o País,
com particular incidência no Interior, já
que dispõe, à partida, de menor capacidade
de desenvolvimento.
Para César Amaro, secretário-geral da ACIS,
"há zonas do Interior que estão a atravessar
situações preocupantes, porque a produtividade
das empresas existentes cada vez tem sido mais diminuta".
E continua: "Abandonada está, por outro lado,
a agricultura, com as desvantagnes de os produtos serem
adquiridos no mercado internacional, criando complicações
aos sectores primário e secundário".
Nesta onda de preocupações que afligem os
comerciantes, César Amaro não poupa nas
críticas às grandes superfícies.
"A oferta é muito maior do que as necessidades
e, por outro lado, está bastante dispersa",
sustenta, lembrando que na cidade albicastrense e periferia
se instalou um número elevado de grandes superfícies.
Ainda que reconheça que os "hipermercados
conseguem preços que estão mais ao alcance
dos consumidores", o secretário-geral da Associação
salienta que os pequenos empresários "têm
um papel preponderante no desenvolvimento da economia
local". "São os pequenos comerciantes
que fazem todo o tecido empresarial", pela dinâmica
que geram, quer na criação de emprego, quer
pela ligação a outras empresas familiares
com raízes e actividades na região.
No entanto, os comerciantes deparam-se com outra "ameaça"
aos seus negócios. A ACIS teme que as intervenções
do Polis na cidade de Castelo Branco, que arrancam em
Setembro, possam causar perturbações e afastar
o público das lojas. "Estamos com os seus
responsáveis, passando pela Câmara Municipal,
que vão ter a preocupação de as obras
serem feitas faseadamente, acautelando os prejuízos
que possam existir". Mas como nem tudo são
desvantagens, César Amaro admite que vão
ser criadas condições para que "os
habitantes e as pessoas que visitam castelo Branco tenham
uma ideia mais positiva da cidade".
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