Adquirir ou vender objectos raros é o motivo que
leva os coleccionadores a percorrer o país de feira
em feira à procura de novos tesouros. O Académico
dos Penedos Altos organiza mensalmente uma Feira de Trocas
e Coleccionismo onde se podem encontrar os mais variados
objectos.
O último certame teve lugar na sede do grupo no
passado domingo. Moedas e notas estão na lista
dos mais procurados pelo público. No entanto há
gostos para tudo e também há quem procure
selos, livros antigos, quadros, louças, bordados,
medalhas ou simples canetas e calendários.
Os coleccionadores vêm de todo o país para
a feira que se realiza no primeiro domingo de cada mês.
Porto, Castelo Branco, Celorico da Beira, Proença-a-Nova,
Belmonte e Covilhã são algumas das cidades
que marcam presença habitual no encontro. A feira
proporcionada pelo Académico é a única
do género em todo o concelho da Covilhã.
Segundo Carlos Silva, presidente da direcção
do clube a ideia surgiu quando se soube da existência
de uma idêntica no Fundão. Posteriormente
também já surgiu um certame em Castelo Branco.
Mas, Carlos Silva explica que "são ainda poucos
os adeptos do coleccionismo na região". Com
esta iniciativa o Académico pretende dar a conhecer
a arte de coleccionar e atrair os associados a mais uma
actividade desenvolvida pela colectividade.
José Marques é coleccionador e marca presença
assídua na feira promovida pelo Académico.
"As colecções exigem muito trabalho,
estudo e dedicação", salienta. José
Marques já foi jornalista e actualmente consegue
conjugar diversas actividades. É guia turístico
do Parque Natural da Serra da Estrela, escultor e coleccionador.
Já não se consegue separar desta "arte"
como gosta de lhe chamar porque como o próprio
explica "com as colecções aprende-se
muito, cada peça traz consigo uma história
que é preciso analisar".
A próxima feira de coleccionismo do Académico
dos Penedos Altos está marcada para o dia 6 de
Outubro e como afirma Carlos Silva "promete continuar".
|