A praia de Valhelhas continua interdita. As análises
são efectuadas pela SubRegião de Saúde
da Guarda quinzenalmente e demonstram ainda a existência
de salmonelas. Esta situação continua a
não impedir as pessoas de irem ao banho.
Rui Rocha, presidente da Junta de freguesia de Valhelhas,
afirma desconhecer a causa da contaminação,
mas refere que as pessoas continuam a frequentar a praia
fluvial, e que "a maior afluência é
ao fim de semana". Maria José Cardoso Ferreira,
adjunta do delegado regional de saúde da Guarda,
reconhece que as causas para o aparecimento das bactérias
"são os esgotos que não estão
tratados". E adianta: "a solução
passa pelo tratamento desses esgotos, que cabe às
autarquias e a alguns particulares".
A Câmara Municipal da Guarda, contactada pelo NC,
diz que não tem nada a dizer sobre o assunto, uma
vez que é a Junta de freguesia que explora a praia.
As bactérias foram encontradas por volta do dia
12 de Julho quando a SubRegião de Saúde
da Guarda efectuava análises às águas
do rio Zêzere.
A praia fluvial da Aldeia Viçosa (Guarda) foi também
interdita a banhos e a causa foi o, já conhecido,
aparecimento de salmonelas. A contaminação
deve-se ao fraco caudal do rio Mondego, mas o não
tratamento dos esgotos pode ainda estar relacionado com
o aparecimento das bactérias. Mas a polémica,
neste caso, reside nas análises à água.
Baltazar Lopes, presidente da Junta local, refere que
as análises da Administração Regional
de Saúde (ARS) do Centro mostravam a água
em estado aceitável, ao contrário das do
Minsitério do Ambiente que detectavam salmonelas,
tendo sido feitas na mesma altura.
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