O Sporting da Covilhã conquistou no sábado,
17, a edição 2002 da Taça de Honra
da Associação de Futebol de Castelo Branco.
Na final, os serranos bateram por 2-1 o Vitória
de Sernache que, por tudo aquilo que demonstrou dentro
de campo, até poderia ter saído do Vale
do Romeiro com o troféu. Pelo caminho, a formação
orientada por João Cavaleiro deixou o Benfica e
Castelo Branco (2-0) e o Sertanense (8-1), que acabaria
por bater o Alcains (2-0) no jogo de atribuição
do terceiro lugar.
A final da Taça distrital foi o último teste
dos leões antes do início da II Liga.
De resto, notório que a equipa tem evoluído
ao longo da pré-temporada e que está mais
forte que na época anterior. O plantel também
apresenta mais soluções, embora tanto João
Cavaleiro como João Manuel Petrucci, presidente
do clube, admitam a contratação de mais
um elemento para reforçar o meio-campo, para colmatar
a saída de Ankyofna.
Na baliza, a titularidade continua a ser discutida entre
Celso e Luciano sem que um leve, aparentemente, vantagem
sobre o outro. A defesa só ganhou com a entrada
de Mauro (usado com regularidade nos jogos de preparação)
Pinheiro e Jorge Humberto, alternativas válidas
ao eixo de veteranos constituído por Piguita e
João Carlos. No meio-campo, as soluções
ao dispôr de Cavaleiro apesar de não serem
muitas, são, pelo menos, variadas: têm músculo
(Nii Amo, Capelas e Marco Abreu), técnica (Nini
e Carlos Manuel) e clarividência (Trindade e Moisés).
No ataque, a Hermes, que tem na capacidade de jogar de
costas para a baliza o seu ponto forte, juntam-se, este
ano, André Cunha, que nos jogos de preparação
tem demonstrado um sentido de oportunidade bastante proveitoso,
Paquito e Tarantini. Um jovem de 18 anos lançado
com sucesso na fase final da última época
por João Cavaleiro e que, cada vez mais, se afirma
como uma opção válida para o técnico
serrano.
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