Associação Comercial preocupada com crise económica no distrito
Pequenos comerciantes afectados

César Amaro, presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Castelo Branco, mostra-se preocupado com a fraca produtividade das empresas do interior. E diz que a crise se faz sentir no comércio.

NC/Urbi et Orbi


César Amaro, presidente da ACICB, afirma que as empresas do Interior, estão "a atravessar uma situação preocupante, porque a produtividade das empresas tem sido cada vez mais diminuta". No entanto, o balanço negativo não se restringe só às empresas. O sector agrícola também merece destaque, mas pela negativa. "Igualmente a agricultura está abandonada, com os inconvenientes dos produtos serem adquiridos no mercado internacional, criando complicações nos sectores primário e secundário" salienta este responsável.
Nesta onda de preocupações, que também afligem os comerciantes, César Amaro não poupa criticas às grandes suprificies. "A oferta é muito maior, e de facto os preços de alguns bens e serviços, são mais em conta e os consumidor tem o direito de escolher o que lhes pareça mais barato".
No entanto, sempre vai elogiando os pequenos empresários pelo papel preponderante que têm no desenvolvimento da economia local. "São eles que fazem todo o tecido empresarial, sendo o pequeno empresário o sustentáculo da nossa sociedade" explica.
César Amaro lembra ainda as remodelações que têm sido feitas no comércio tradicional, que hoje em dia lhe dão uma nova face. "O Procom, com os seus projectos, veio trazer a este comércio um valor acrescentado, em que os proprietários têm o seu espaço mais modernizado e um atendimento personalizado" afirma este responsável. E adianta que "o pequeno comércio tem bons preços e bons produtos".

Obras do Polis preocupam

O Programa Polis foi outra situação que foi objecto de análise por parte do presidente da ACICB. Para César Amaro, o arranque das obras previsto para Setembro deixa antever algumas preocupações. "Estamos certos que os responsáveis, passando pela Câmara Municipal, vão ter a preocupação das obras serem feitas em termos de faseamento, acautelando os prejuízos que possam existir". No entanto, apesar de alguma contrariedades que possam surgir com as obras do Polis, César Amaro, mostra-se confiante numa cidade de futuro: "vamos concerteza ter uma cidade mais digna, criando espaços para que os seus habitantes e as pessoas que a visitam tenham uma ideia mais positiva da mesma", conclui.