A PATITA - Associação de Defesa de Animais
Errantes, ainda não assinou nenhum protocolo de
colaboração com a Câmara Municipal
da Covilhã no que diz respeito à sua participação
no canil municipal. Esta associação pretende
poder participar no processo de adopção
de animais e ser mais uma ajuda para o bom funcionamento
do canil. Hélder Bonifácio, veterinário
municipal e responsável pelo canil, salienta que
o acordo ainda não está assinado, mas que
está "sempre receptivo a toda a colaboração
que quiserem dar".
Rosa Duarte, presidente da PATITA, afirma que a associação
"pode servir de elo de ligação entre
as pessoas que querem adoptar animais e o canil".
Hélder Bonifácio concorda que a "colaboração
da PATITA pode ser fundamentalmente nessa área",
mas lembra que "quem quiser adoptar um animal é
só escolher entre os dez e preencher uma ficha
referente ao processo do cão".
A PATITA tem ainda outras propostas para o funcionamento
do canil que passam pela colaboração de
voluntários para tratar dos animais, "para
que assim a sociedade também possa participar",
refere Rosa Duarte. As outras propostas visam a celebração
de acordos com supermercados para que possam ceder comida
para os animais a troco de publicidade e a realização
de campanhas de sensibilização junto das
escolas para o não abandono dos animais.
O canil municipal está dividido em duas partes,
uma com os animais que estão à espera da
adopção e outra onde se encontram os cães
que não estão totalmente saudáveis.
Os animais são observados pelo veterinário
e os que estiverem num estado de "miséria
orgânica" têm que ser abatidos. Hélder
Bonifácio explica que "é raro o animal
que não está no canil pelo menos um mês"
e continua: "Só são abatidos quando
já excedemos todos os prazos que a lei permite".
O veterinário muncipal lembra ainda que a função
do canil "é, fundamentalmente, salvaguardar
a saúde pública". Nos casos em que
alguém tem um animal doente e não pode tratar
dele, o canil pode ser uma ajuda: " O canil pode
acolhê-lo para que não precise de ver o animal
degradar-se", refere Hélder Bonifácio.
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