Populares e membros da Junta de Freguesia do Ferro reuniram-se
no passado domingo com o intuito de encontrar alternativas
que permitam avançar com as obras na ponte Pedrinha.
Este é considerado por todos os habitantes um dos
problemas mais graves que afecta a localidade.
A ponte foi fechada ao trânsito em Março
de 2002 depois de uma inspecção nacional
que se seguiu à tragédia de Entre-os-Rios.
A freguesia do Ferro foi a mais prejudicada com o sucedido
e os seus habitantes passaram a percorrer um maior número
de quilómetros nas deslocações do
dia a dia. O início das obras teve data marcada,
foi instalado algum material de construção
no local, mas até agora nada.. A reunião
realizada no domingo ficou marcada pela revolta dos populares
que cansados desta situação procuram alternativas.
Jorge Madeira foi presidente da Junta de Freguesia do
Ferro durante treze anos diz estar cansado do diálogo
e acrescenta que "já foi perdido tempo demais
para resolver esta questão". O ex-presidente
da junta salienta que a Câmara Municipal da Covilhã
não pode ser culpada por estes atrasos mas "deve
ter uma palavra a dizer".
O actual presidente da junta José Carlos Amaro
não esteve presente na reunião por motivos
de doença mas fez-se representar pela secretária.
Anabela Martins considera que "se não é
possível resolver o problema pela via do diálogo
é necessário tomar medidas mais drásticas".
A população presente decidiu aguardar cerca
de um mês pelo início das obras e marcou
uma nova reunião para o dia 8 de Setembro. Se até
lá a situação não avançar
serão tomadas medidas para demostrar o descontentamento
em que vivem os habitantes da freguesia do Ferro. Um corte
de estrada poderá ser a forma de protesto adoptada.
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