A peça decorre normalmente
enquanto pessoas chegam ao café
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Alunos da Secundária
apresentam peça
"O papel é
mais paciente do que os homens"
Um café da
cidade foi o local escolhido para os alunos da Secundária
do Fundão mostrarem o que valem. Isto, apesar da
época de exames.
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Rui Pires
NC/Urbi et Orbi
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O Grupo de Teatro Histérico
da escola secundária do Fundão, apresentou
nos dias 16, 18, 19 e 20, a sua mais recente produção.
"O papel é mais paciente do que os homens",
é o resultado de um ano lectivo de trabalho. Com
textos deVirgil Gheorgin, Pedro Paixão, Margueritte
Duras, Anne Frank, entre outros, os actores vão "desfilando",
um a um, num espaço comum a todos. Com música
de fundo de Bjork, Yale K. Lezner Band e muitos mais, a
peça vai reflectindo as vivências destes escritores,
contando os seus desabafos, angústias e conflitos
pessoais.
O local escolhido para a apresentação foi
um café na cidade fundanense. Com coordenação
de António Pereira, os seis actores dividem o espaço
com os "habitués" do dito café e
com os espectadores, que durante estes quatro dias de espectáculo
ali acolheram.
No final do último dia de apresentação,
o local escolhido acabou por acolher mais espectadores que
o habitual, ultrapassando a lotação do referido
estabelecimento. António Pereira evidenciava uma
grande satisfação pelo trabalho conseguido,
não parando de elogiar os "seus" actores.
"Estou muito satisfeito com os resultados obtidos.
Portaram-se todos muito bem. Há que salientar a disponibilidade
e paciência dos alunos, que mesmo estando com provas
globais e exames de acesso ao ensino superior, nunca deixaram
de acreditar que era possível de realizar este trabalho.
De futuro espero que eles continuem a acreditar que é
possível, que continuem a acreditar que todos os
sonhos são possíveis de realizar."
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