A Rua Direita entra em obras a
partir de Janeiro
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Câmara
reuniu com comerciantes
Rua Direita sem estacionamento
A Rua Direita vai
sofrer obras de remodelação a partir de
Janeiro do próximo ano. Entretanto, desde sexta
feira que estacionar naquela rua é proibido, excepto
para cargas e descargas.
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Por Ana Maria
Fonseca
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A Rua Comendador Campos
Melo, mais conhecida por Rua direita, situada no centro
da Covilhã, vai sofrer uma intervenção
que tem em vista a modernização da rua, a
partir de Janeiro.
Para já, e desde sexta feira, estacionar nesta rua
é proibido, com excepção para períodos
não superiores a 15 minutos. Comerciantes e Câmara
da Covilhã reuniram na passada sexta feira, 27 para
discutir as modificação desta rua comercial
e, salvo poucas excepções, os comerciantes
estão de acordo com a medida que vai tornar o estacionamento
naquela rua rotativo.
As obras de intervenção na rua direita implicam
a remodelação de "toda a rede de saneamento
básico, água, electricidade, gás e
depois vamos repor o piso sem passeios, aumentando a zona
pedonal, eliminando o estacionamento e renovando, em termos
de mobiliário urbano, toda aquela via", explica
o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto.
As obras que terão início em Janeiro, para
não prejudicar o comércio daquela rua na época
natalícia logo após a crise motivada pelas
obras do Pelourinho, começam em Janeiro e devem prolongar-se
por cerca de seis meses, diz Carlos Pinto.
Manuel Dinis, comerciante da rua direita, concorda com esta
mudança porque "a rua fica mais acessível
aos peões, mais acessível ao comércio,
para que as pessoas possam ir do pelourinho ao jardim e
vice versa e, por conseguinte, isso representa um benefício
para os peões e para os estabelecimentos", refere.
João Bicho, também proprietário de
um estabelecimento comercial na Rua Direita e grande impulsionador
da ideia de acabar com o estacionamento, está confiante
no resultado das obras, e do estacionamento rotativo."
Nunca vi obras sem causar algum transtorno. Elas têm
de ser feitas e penso que o resultado será gratificante
para toda a gente", conclui.
Não mais de 15 minutos de estacionamento, um período
considerado para cargas e descargas, passeios mais largos
e faixa de rodagem reduzida será o resultado destas
obras que implicam custos na ordem dos 350 mil euros (70
mil contos).
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