Desde a passada sexta-feira, 12, que a população
de Belmonte está a evitar consumir água
da rede municipal. É que, segundo um comunicado
da Águas do Zêzere e Côa, divulgado
nas rádios locais, o uso deste precioso líquido
vindo das torneiras das habitações era desaconselhado
devido à existência de salmonelas nas praias
fluviais de Valhelhas e Sameiro.
A Águas do Zêzere e Côa (AZC) decidiu,
nos dias 9,10 e 11 deste mês, controlar a qualidade
da água do rio Zêzere, junto à captação
de Belmonte e numa cisterna onde é feita a desinfecção
da mesma. E o que o resultado das análises confirmou
foi a existência de salmonelas na cisterna do sistema
de Belmonte. "Como medida de prevenção",
explica fonte da AZC, e com o receio de que a água
infectada com a bactéria pudesse encontrar-se noutros
reservatórios da rede, de imediato foi aumentada
a concentração de desinfecção
da água, e aconselhado à população
que durante alguns dias, não consumisse a água
da rede. Uma situação que se manteve, pelo
menos, segundo fonte da empresa, até quarta-feira,
17, e até que se confirme a total eliminação
de salmonelas na rede de distribuição de
água naquele concelho. A AZC aconselhou os residentes
em Belmonte a não consumir a água, a menos
que fosse fervida previamente, durante 15 minutos, pois
assim poderiam evitar a possível ocorrência
de gastroentrites. A empresa também enviou as amostras
recolhidas nos reservatórios para a Administração
Regional de Saúde (ARS) da Guarda e EPAL, em Lisboa,
e segundo fonte da AZC, este último organismo já
terá garantido que os reservatórios não
estão contaminados.
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